Idade Média

A Idade Média (séculos IV a XV) é o período da História caracterizado pela formação dos reinos bárbaros e do feudalismo e pela grande influência da Igreja Católica na Europa.

A mão de obra predominante na Idade Média foi a servil. Havia grande influência da Igreja Católica sobre a sociedade da época.
A mão de obra predominante na Idade Média foi a servil. Havia grande influência da Igreja Católica sobre a sociedade da época.

A Idade Média é o período da História que começa no século IV, com a queda do Império Romano do Ocidente, e vai até o século XV, logo após a tomada de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano. Ao longo dos mais de 1000 anos, o antigo território pertencente aos romanos foi ocupado pelos povos bárbaros, que formaram reinos e associaram suas culturas com o legado de Roma.

Nesse período, a Igreja Católica se tornou a principal instituição, e a fé cristã se espalhou pelos povos bárbaros. Os senhores feudais exerceram seus domínios sobre os feudos até o final da Baixa Idade Média, no século XV, quando o comércio e as cidades ressurgiram, encerrando o período medieval.

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Tópicos deste artigo

Resumo sobre a Idade Média

  • A Idade Média compreende ao período que vai do século IV ao século XV, ou seja, da queda do Império Romano do Ocidente até a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos.

  • Ao longo dos seus mais de 1000 anos, a Idade Média se caracterizou por uma sociedade rural baseada na agricultura e administrada, por muito tempo, de forma descentralizada.

  • A fé católica se expandiu pelos povos bárbaros, e a Igreja Católica se tornou a instituição mais poderosa do Ocidente.

  • Durante a Baixa Idade Média, com o ressurgimento do comércio e das cidades, a estrutura feudal entrou em crise, a partir do século XV.

  • O fim da Idade Média se deu por meio da formação dos estados nacionais, liderada por reis absolutistas com apoio dos burgueses comerciantes.

Videoaula sobre a Idade Média

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O nome Idade Média

O nome Idade Média foi criado tempos depois do encerramento desse período histórico. Intelectuais modernos, principalmente os que surgiram durante o Renascimento, entre os séculos XIII e XV, começaram a analisar o período em crise de forma negativa. Para esses pensadores e artistas, os mais de 1000 anos correspondentes à Idade Média foram obscuros e de completa ignorância. Daí surgiu o termo Idade das Trevas. Por conta da valorização do pensamento científico e racional, esses intelectuais da modernidade não viam com bons olhos a influência religiosa sobre o pensamento humano.

Além das críticas ao período em questão, os modernos também valorizavam a cultura greco-romana. Para eles, o parâmetro da produção do homem não era mais Deus, como ocorreu na Idade Média, mas sim Grécia e Roma Antiga. Para esses pensadores, a Idade Média era o meio, ou seja, o tempo que os separava da Antiguidade Clássica. Porém, com novos estudos sobre o período medieval, notou-se que não foi um tempo obscuro e de ignorância. Ao longo da Idade Média, a humanidade, sob a influência da Igreja Católica, teve sim produção intelectual e artística.

Por exemplo, na Filosofia, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino se destacaram na formação da doutrina católica. Ambos sustentaram suas ideias tendo como base a Filosofia antiga, como a de Platão e Aristóteles. Além disso, as catedrais foram construídas para conectar a realidade com o sagrado. As imagens de santos e personagens bíblicos adornavam esses templos, incluindo seus vitrais.

  • Videoaula sobre as filosofias medievais

Início da Idade Média

A Idade Média teve início no século IV. Nessa época, o Império Romano do Ocidente atravessava uma grave crise, que o levou à ruína. Os povos bárbaros começaram a invadir seu território, já que habitavam as fronteiras do império, até alcançarem Roma, a capital, e saqueá-la. Esses povos eram chamados assim por não possuírem cidadania romana.

A crise escravista fez com que faltasse mão de obra para o pleno funcionamento do império e de suas atividades econômicas. Além disso, a autoridade do imperador foi questionada pelos generais romanos e pelos cristãos, que não reconheciam o poder divino do chefe de Roma.

Por conta das invasões bárbaras, a população que vivia nas cidades fugiu para o campo, em busca de segurança e trabalho. As grandes propriedades de terra abriram espaço para acolher essa quantidade de pessoas que fugiram das cidades invadidas pelos bárbaros. Formou-se, assim, a classe social dos servos, que não era escrava e que se tornou mão de obra.

Nos primeiros tempos medievais, a Igreja Católica se tornou uma instituição influente e dominante. O papa, chefe maior do clero, fez alianças com os reis bárbaros, o que permitiu o acesso da fé cristã aos povos bárbaros, que abraçaram a nova religião. Boa parte do legado romano foi mantido pela Igreja, como a língua latina, que se tornou predominante por toda a Europa.

A ruralização europeia fez com que as atividades comerciais diminuíssem sensivelmente, favorecendo a agricultura, que se tornou a principal fonte de renda. A terra foi valorizada, e quem era seu dono tinha amplos poderes.

Acesse também: Trovadorismo — movimento literário que surgiu durante a Idade Média

Características da Idade Média

Por conta de sua longa duração, a Idade Média é dividida pela historiografia em dois momentos:

  • Alta Idade Média (século V até século XI)

Catedral del Salvador de Ávila, na Espanha, construída na Idade Média.
As catedrais se tornaram símbolos da religiosidade cristã na produção artística da Idade Média.

A Alta Idade Média teve seu início logo após a queda do Império Romano do Ocidente. Compreende o período de formação dos feudos, a fuga da população das cidades e a ocupação do território pertencente aos romanos pelos povos bárbaros. Demonstrando a fragilidade do exército romano, os bárbaros saquearam Roma em 410, atestando que o exército não conseguia defender a sua capital, o que causou a fragmentação do império. Isso fez com que as pessoas abandonassem as cidades e rumassem ao campo em busca de abrigo, segurança e trabalho, formando os feudos.

A sociedade feudal tinha como característica a estabilidade, isto é, não havia mobilidade social. No topo da pirâmide estava o clero, os representantes da Igreja Católica. Logo abaixo, estavam os nobres, compostos pelo senhor feudal, os cavaleiros e os reis, que eram chefes militares. Por fim, na base da pirâmide estavam os servos. Eles tinham o dever de trabalhar na terra e eram obrigados a pagar inúmeros impostos aos seus senhores.

Durante a Alta Idade Média, os mosteiros se tornaram os principais locais culturais. Os monges copistas eram aqueles que, além das atividades religiosas, cuidavam da preservação das obras produzidas na Antiguidade e eram responsáveis por copiá-las manualmente para que não se perdessem ao longo do tempo. Além disso, os mosteiros eram importantes locais para a formação de religiosos.

São Bento se tornou referência nisso, com a promulgação de sua regra, isto é, um conjunto de normas que os monges deveriam seguir. Essa regra tinha como base a expressão latina ora et labora, ou seja, “rezar e trabalhar”. Os monges beneditinos deveriam conciliar a vida de oração com o trabalho dentro dos mosteiros. Os mosteiros abrigavam, a propósito, inúmeros livros e textos da Antiguidade. Surgia, então, a figura do monge copista, responsável por preservar essa produção literária e reproduzi-la manualmente.

A filosofia cristã despontou na primeira fase da Idade Média. A Patrística foi a primeira escola filosófica a basear teoricamente a doutrina católica. Ancorada nos pensadores gregos como Platão, os padres (por isso o termo Patrística) elaboraram um arcabouço filosófico que explicava a fé cristã para os pagãos, auxiliando-os em suas conversões e nos estudos dos futuros integrantes do clero. Santo Agostinho, no século IV, se tornou o principal nome da Patrística e elaborou seu pensamento filosófico a partir das ideias platônicas.

  • Império Carolíngio

Os francos foram um dos povos bárbaros que invadiram o Império Romano e, entre os séculos VIII e X, estabeleceram um reino no território outrora pertencente a Roma. Em 751, Pepino, o Breve foi coroado rei franco, dando início à dinastia Carolíngia. Após a sua morte, em 768, seu filho Carlos Magno herdou o reino e deu início à expansão do domínio franco sobre a Europa Ocidental, o que deu origem ao Império Carolíngio.

O imperador Carlos Magno entrou em conflito com outros povos para conquistar mais terras para os francos. Além disso, ele manteve sua aliança com a Igreja Católica e promoveu a conversão dos povos derrotados ao Cristianismo. Sob o comando de Carlos Magno, os francos derrotaram outros povos bárbaros, como os lombardos, os saxões e os bretões, e evitaram que os muçulmanos se expandissem pelo centro da Europa, uma vez que eles haviam conquistado a Península Ibérica (Portugal e Espanha).

Na questão administrativa, Carlos Magno fez alianças com os nobres em troca de sua fidelidade. Eram concedidas terras à nobreza para que esta se mantivesse fiel ao imperador. Outras medidas que ajudaram na manutenção da unidade territorial foram a instituição de leis que vigoraram em todo o império, fazendo valer as ordens imperiais, e o surgimento do missi dominici, ou seja, o “enviado do senhor”, que era o funcionário encarregado de fiscalizar o pleno funcionamento das ordens do imperador.

Com a morte de Carlos Magno, em 814, seu filho Luís, o Piedoso assumiu o trono do Império Carolíngio, mas sem o mesmo sucesso administrativo do pai. Isso favoreceu o enfraquecimento do império, que contou também com a invasão de outros povos bárbaros, como os húngaros e vikings.

  • Baixa Idade Média (século XII até século XV)

No ano 1000, as guerras bárbaras diminuíram significativamente. Por causa disso, esse tempo foi chamado de Ano da Paz de Deus. Sem guerras que promoviam grande número de mortos, a população medieval cresceu, o que proporcionou o uso de terras para alimentar essa quantidade de pessoas, e as cidades voltaram a ser povoadas. Esse alto contingente populacional fez com que o papa Urbano II idealizasse as Cruzadas, expedições religiosas e comerciais que rumaram até a Terra Santa, onde hoje é Israel, para resgatar os locais sagrados para os cristãos, que foram tomados pelos muçulmanos.

A partir do século XI, essas expedições dominariam a Europa Ocidental e a aproximaria do Oriente. As especiarias, temperos e outros produtos orientais haviam ganhado o gosto dos europeus, e as atividades comerciais voltaram a acontecer no continente. As cidades italianas de Gênova e Veneza fizeram acordos com os muçulmanos e garantiram acesso seguro ao mercado das especiarias.

A Baixa Idade Média teve início a partir do século XI, quando essas mudanças — o retorno da população às cidades e o ressurgimento do comércio — se tornaram constantes na Europa Ocidental. Nesse período, surgiu a burguesia, classe social formada por comerciantes que enriqueceram com as especiarias. Ao redor dos feudos, formaram-se as primeiras feiras, para comercializar os produtos vindos do Oriente.

No século XII, surgiram as universidades, que logo se transformaram em importantes centros de estudos e discussões, favorecendo a livre circulação de ideias. Para se adequar a este novo momento cultural vivido pela Europa, a filosofia cristã entrou em uma nova fase, denominada escolástica. Santo Tomás de Aquino se tornou referência nas reflexões sobre a doutrina católica, buscando, a partir do pensamento de Aristóteles, responder aos questionamentos que eram feitos à Igreja Católica.

Outro destaque da Baixa Idade Média foi o renascimento comercial e urbano. A retomada das atividades comerciais e o aumento populacional proporcionaram o crescimento das cidades. Os burgueses, nova classe social constituída por comerciantes ricos, formaram as primeiras feiras ao redor dos feudos, sendo que alguns deles cresceram e se transformaram em cidades, como Champagne, na França. Além disso, o renascimento cultural trouxe de volta a centralidade do homem nas produções artísticas, uma herança da cultura greco-romana.

Com as transformações ocorridas na Baixa Idade Média, o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem como centro do universo em vez de Deus. A produção cultural voltava suas atenções para o homem, valorizando sua forma física e o pensamento racional. Os burgueses, que enriqueceram com a retomada das atividades comerciais, financiaram o trabalho de vários artistas e filósofos.

Veja também: Legado romano — como essa sociedade ainda se faz presente na atualidade?

Feudalismo

O feudalismo foi um sistema de organização social, política, econômica e cultural que vigorou em boa parte da Idade Média. As relações sociais eram estabelecidas mediante a fidelidade entre suseranos, aqueles que cediam bens, e os vassalos, os que recebiam esses bens. Inúmeras terras foram doadas a partir dessa relação.

A agricultura foi a principal atividade econômica dos feudos. A produção era direcionada para o sustento de seus habitantes, isto é, pautada na subsistência. A terra passou a ser valorizada e cuidada de forma que sua fertilidade fosse mantida. A rotação de cultura, ou seja, o uso de uma parte da terra enquanto outra ficava em descanso, era a técnica mais utilizada para esse fim.

Durante a Alta Idade Média, em especial nos reinos francos, como o Império Carolíngio, houve o início da prática de doação de terras para a Igreja Católica. Acreditava-se que a doação para o clero garantiria ao doador um lugar no céu. Até meados do século XIX, quando ocorreu a unificação italiana, a Igreja Católica mantinha na Península Itálica terras doadas no período da Idade Média.

A doação de terras se transformou em objeto de troca entre a nobreza medieval. A relação de fidelidade estabelecida entre suseranos e vassalos se concretizava na doação de territórios. Os primeiros doavam terras para os segundos esperando a sua ajuda militar em caso de guerra ou para outras necessidades.

No feudalismo, a organização social foi estamental, sem possibilidade de ascensão das classes baixas. O clero e a nobreza estavam no topo da pirâmide social, por conta dos seus privilégios e riquezas, enquanto os servos estavam na base, servindo de mão de obra durante toda a Idade Média.

Os senhores feudais exerciam seus domínios nos feudos. Logo após o fim do Império Carolíngio, no século IX, o poder se descentralizou nas mãos dos proprietários de terras, vigorando dessa forma até a crise do século XV, que levou ao fim da Idade Média. Para saber mais sobre esse sistema de organização social, acesse: Feudalismo.

Saiba também: Reforma Protestante — movimento que questionava as ações da Igreja Católica

Crise do Século XIV

Pode-se resumir a crise do século XIV em três elementos:

  • Fome

Ao longo do século X, a Europa Ocidental teve sua população aumentada, principalmente por causa do fim das guerras bárbaras. O aumento populacional teve como consequência o aumento da produção agrícola. Para o plantio e a colheita, novos instrumentos, como a charrua, foram criados a fim de atender a demanda. Porém, o uso intensivo do solo reduziu sua fertilidade, gerando crise na produção e causando a fome da população europeia.

  • Peste Negra

A reaproximação entre Ocidente e Oriente proporcionou não somente a retomada da atividade comercial, mas também doenças. A Peste Negra, como era chamada a Peste Bubônica, veio do Oriente e provocou a morte de mais de 30% da população europeia. A falta de higiene causou a rápida disseminação da doença.

  • Guerra dos Cem Anos

O conflito entre ingleses e franceses foi o motivo para a Guerra dos Cem Anos, entre os anos 1337 e 1453. O poder dos reis fez-se valer e garantiu a vitória da França sobre a Inglaterra. Foi nessa guerra que a camponesa Joana D’Arc se tornou uma corajosa guerreira, impondo derrotas contra os ingleses em decisivas batalhas. Para os franceses, ela é uma heroína nacional.

Essa guerra demonstrou a força dos reis, que deixaram de ser apenas chefes militares para se tornarem monarcas absolutistas, unindo seus súditos para lutarem contra os inimigos do reino. A ascensão dos reis representou o enfraquecimento dos senhores feudais, colaborando para a formação dos Estados Nacionais a partir do século XV.

Fim da Idade Média

Ilustração da queda de Constantinopla em 1453.
A queda de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453, representou o fim da Idade Média.[1]

As transformações ocorridas na Europa Ocidental fizeram ruir as estruturas social, econômica, política e cultural que vigoraram durante a Idade Média. O fortalecimento do poder dos reis, que culminou na formação dos Estados Nacionais, a ampliação do comércio, que fez ressurgir as moedas, e a sobreposição da ciência moderna ao pensamento religioso consumaram a transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Em 1453, o Império Turco-Otomano invadiu Constantinopla, encerrando assim a era medieval na História. Dessa forma, chegava ao fim o Império Romano Oriental, o que demonstrou a força advinda dos povos árabes e da religião islâmica, que não mais se concentravam apenas na Península Arábica, no Oriente Médio.

É importante ressaltar que Constantinopla havia se tornado a principal cidade para os romanos depois da queda de Roma, no século IV d.C., e fez-se capital do Império Bizantino, representando a continuidade do Império Romano do Oriente. A queda da cidade pela invasão dos muçulmanos foi um duro golpe para os cristãos, uma vez que aquela era a principal ligação entre o Ocidente e o Oriente.

Saiba mais: O desenvolvimento marítimo na Idade Média — a expansão comercial da Europa

Exercícios resolvidos sobre a Idade Média

Questão 1

(Puccamp) Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: “Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho.” Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica — e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?

(Luiz Fernando Veríssimo. Banquete com os deuses)

A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo pressuposto é

a) o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da natureza humana.

b) a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do paganismo.

c) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da substância divina.

d) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.

e) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o centro do Universo.

Resolução:

Altenativa E

O teocentrismo, isto é, Deus como cerne de todas as coisas, foi o tema central de toda a Idade Média, demonstrando que a religiosidade cristã exercia forte influência na sociedade medieval e na forma como ela elaborava o seu pensamento e sua arte.

Questão 2

(Mackenzie) A respeito do sistema feudal, assinale a alternativa correta.

a) A sociedade feudal era estática e não permitia a mobilidade social, era uma sociedade de castas — dela faziam parte quatro ordens hierarquizadas: os nobres, o clero, os servos e os escravos.

b) Consistia em um sistema de relações onde os vassalos doavam terras aos seus suseranos, que ficavam obrigados a pagar impostos nas formas de produtos e serviços.

c) Esse sistema foi condenado pela Igreja Católica, que não concordava com as exigências senhoriais que sobrecarregavam os camponeses.

d) Através do domínio político, exercido por meio da violência e da obediência aos costumes, o servo era obrigado a prestar trabalhos e serviços ao senhor feudal.

e) A principal fonte de lucro era o excedente de produção, oriundo do trabalho servil e livremente comercializado pelos senhores feudais e servos.

Resolução:

Alternativa D

Os servos eram a mão de obra predominante na Idade Média e tinham a obrigação de cumprir as ordens dos senhores feudais e pagar os impostos que lhes eram devidos.

Créditos de imagem

[1] Lestertair / Shutterstock.com

Por: Carlos César Higa

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