Dizer palavras é simples, algo natural, inerente à atividade humana até. Mas existem momentos em que nós, você, enfim... todas as pessoas fazem isso de uma forma especial. E é justamente nesse trato que damos à linguagem, em se tratando de determinadas circunstâncias, que reside o ponto crucial das informações prestadas por esta seção, com a qual a partir de agora você passará a estabelecer familiaridade.
Assim, não é à toa que Sartre nos diz:
“Ninguém é escritor por haver decidido dizer certas coisas, mas por haver decidido dizê-las de determinado modo”. *
Torna-se digno afirmarmos que nem sempre temos a oportunidade de assim proceder, haja vista que, em alguns contextos, a finalidade a que nos prestamos mediante o uso da linguagem exige de nós a mais concreta objetividade, aquela que em momento algum poderemos proporcionar espaço para que nosso interlocutor resolva nos interpretar de múltiplas formas.
Mas há também (e cremos que se sobressaindo entre os demais) aqueles momentos em que nos sentimos totalmente livres para dizermos, mas só que de um jeito todo especial.
Não raro, assim também procederam (e ainda continuam procedendo) os muitos artistas que ilustram o cenário de nossas letras, que dão a ele um colorido mais que especial – justamente por se sentirem livres para dar à palavra um sentido diferente, um sentido voltado para imaginação, para o deleite. Assim, artistas como esses inventam e reinventam, simplesmente porque têm a seu dispor os chamados recursos estilísticos – uma vez (e aqui nesta seção, em especial) demarcados pelas figuras de linguagem.
Dessa forma, conhecê-las representa um convite todo especial que fazemos a você neste momento. Por isso, não deixe de clicar e conferir as novidades.
* SARTRE, Jean Paul. Que é literatura? 3 ed. São Paulo: Ática, 2004.