Grandes Navegações

As Grandes Navegações foram expedições marítimas chefiadas por países europeus com o objetivo de explorar novas terras e expandir seus domínios.

Mapa com caravelas usadas nas Grandes Navegações.
As Grandes Navegações, realizadas pelas monarquias europeias, resultaram na conquista de novos territórios.[1]

As Grandes Navegações, ocorridas nos séculos XV e XVI, foram uma série de expedições marítimas europeias impulsionadas pelos valores do mercantilismo. Seus objetivos incluíam encontrar novas rotas para o Oriente, acumular riquezas, expandir impérios, propagar o cristianismo e obter conhecimento geográfico e científico.

Portugal liderou essa era de exploração com navegadores como Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, buscando rotas para as especiarias e expandindo seu império. A Espanha, com navegadores como Cristóvão Colombo, explorou o Novo Mundo, resultando na conquista de territórios americanos e em um intercâmbio cultural significativo.

As Grandes Navegações envolveram diversas nações europeias em expedições que transformaram a história global, como Inglaterra e França, deixando um legado de expansão colonial, comércio global, propagação de religiões, exploração científica e escravização de africanos e indígenas.

Leia também: Tratado de Tordesilhas — acordo entre Portugal e Espanha pela partilha da América

Tópicos deste artigo

Resumo sobre as Grandes Navegações

  • As Grandes Navegações ocorreram nos séculos XV e XVI, impulsionadas pelo renascimento e pelo desejo europeu de explorar e expandir seu alcance global.
  • Foram uma série de explorações marítimas que visavam descobrir novas rotas comerciais, conquistar territórios, propagar o cristianismo e expandir o conhecimento geográfico.
  • Os objetivos incluíam encontrar rotas para o Oriente, acumular riqueza, expandir impérios, propagar o cristianismo e obter conhecimento científico
  • Portugal liderou as Grandes Navegações com navegadores como Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, visando encontrar rotas para as especiarias e expandir seu império.
  • A Espanha explorou o Novo Mundo com Cristóvão Colombo e outros, levando à conquista de territórios americanos e ao intercâmbio de culturas.
  • As Grandes Navegações envolveram várias outras nações europeias em expedições marítimas, como Inglaterra e França, alterando o curso da história global.
  • As consequências incluíram expansão colonial, intercâmbio cultural, comércio global, propagação de religiões, exploração científica, e escravização de africanos e indígenas.

O que foram as Grandes Navegações?

As Grandes Navegações europeias foram uma série de expedições marítimas e descobertas que ocorreram principalmente nos séculos XV e XVI. Elas tiveram um impacto significativo na história mundial, marcando o início da era dos descobrimentos e contribuindo para a expansão global dos impérios europeus.

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Contexto histórico das Grandes Navegações

O contexto político e econômico da Europa no início das Grandes Navegações esteve intimamente ligado ao desenvolvimento do absolutismo e ao sistema econômico do mercantilismo.

O absolutismo foi um sistema político em que os monarcas detinham um poder centralizado e absoluto sobre seus reinos. Isso contrastava com o feudalismo medieval, em que o poder era descentralizado e compartilhado entre nobres locais.

No contexto das Grandes Navegações, os monarcas europeus, como os reis de Portugal, Espanha, Inglaterra e França, buscaram consolidar seu poder por meio da centralização político-administrativa dos Estados.

O controle centralizado era fundamental para financiar e organizar as expedições marítimas. Os monarcas viam as descobertas e conquistas de novos territórios como uma maneira de aumentar seu prestígio e poder. O controle sobre rotas comerciais e colônias permitia o crescimento das riquezas nacionais e a expansão territorial.

O contexto econômico para as Grandes Navegações foi o mercantilismo, a teoria econômica predominante na Europa na época. Baseava-se nos seguintes preceitos:

  • Acúmulo de riquezas: os mercantilistas acreditavam que a riqueza de uma nação estava relacionada à quantidade de metais preciosos (como ouro e prata) que ela possuía. Portanto, havia um esforço para acumular esses metais por meio de comércio favorável e colônias produtivas.
  • Protecionismo e monopólios: os governos aplicavam políticas protecionistas para proteger suas indústrias e seus comerciantes. Eles concediam monopólios comerciais a empresas ou grupos comerciais específicos, incentivando o comércio em suas áreas de influência.
  • Exploração de recursos coloniais: as colônias eram vistas como fontes de matérias-primas, minerais e produtos agrícolas que poderiam ser enviados de volta à metrópole. Isso alimentaria a produção e o comércio internos.
  • Controle das rotas comerciais: era fundamental para garantir o monopólio de comércio lucrativo. Isso motivou as explorações marítimas em busca de novas rotas para as riquezas do Oriente.

Veja também: Tratado de Madri — outro importante acordo entre exploradores espanhóis e portugueses

Quais eram os objetivos das Grandes Navegações

Conhecimento geográfico foi um dos objetivos das Grandes Navegações. No mapa (séc. XV), o que se conhecia do mundo até então.
Conhecimento geográfico foi um dos objetivos das Grandes Navegações. No mapa (séc. XV), o que se conhecia do mundo até então.

As Grandes Navegações europeias foram motivadas por uma combinação de interesses econômicos, políticos, religiosos, culturais e científicos. Elas tiveram um impacto profundo na história global, alterando a geopolítica, a cultura e a economia em todo o mundo.

Como principais objetivos das Grandes Navegações, pode-se citar:

  • Descoberta de novas rotas comerciais: um dos principais objetivos era encontrar rotas comerciais alternativas para chegar às riquezas do Oriente, como especiarias, seda, ouro e outros produtos de alto valor. Isso se deveu, em parte, à busca por contornar os intermediários árabes e otomanos que controlavam as rotas terrestres tradicionais.
  • Expansão territorial: muitos países europeus, como Portugal e Espanha, buscavam expandir seus territórios, desenvolvendo os chamados impérios coloniais. Isso envolveu a conquista e a colonização de terras recém-descobertas nas Américas, África, Ásia e Oceania.
  • Propagação do cristianismo: a Igreja Católica estava interessada em espalhar o cristianismo para novas terras e converter povos não cristãos. Muitos exploradores europeus eram incentivados a levar missionários e converter populações nativas.
  • Conhecimento geográfico e científico: houve um grande interesse em expandir o conhecimento geográfico e científico da época. Isso resultou em explorações que mapearam novos territórios, estudaram a flora e fauna locais e coletaram informações valiosas sobre o mundo.
  • Descoberta de uma passagem para o Oriente: alguns exploradores, como Cristóvão Colombo, acreditavam que poderiam encontrar uma passagem direta para o Oriente navegando pelo oeste. Embora Colombo tenha chegado às Américas, sua busca inicial era uma rota para as Índias.
  • Exploração de recursos naturais: as novas terras descobertas ofereciam a oportunidade de explorar recursos naturais, como madeira, minerais e produtos agrícolas, que poderiam ser lucrativos para as nações europeias.

Grandes Navegações portuguesas

O início das Grandes Navegações portuguesas se deu durante o reinado de Dom João I de Avis, que governou entre 1385 e 1433. Seu filho, Dom Henrique, também conhecido como o Infante Dom Henrique, o Navegador, foi fundamental para o patrocínio das primeiras expedições.

As primeiras explorações portuguesas se concentraram na costa africana, especialmente na região do golfo da Guiné. Exploradores como Gil Eanes contornaram o cabo Bojador em 1434, abrindo caminho para a exploração do litoral africano.

O principal projeto português era encontrar uma rota marítima para as ricas terras e mercadorias do Oriente, as chamadas Índias, contornando o continente africano. Isso tinha o objetivo de reduzir os custos e os intermediários no comércio com o Oriente Médio e a Ásia.

Dentro desse projeto, a primeira região colonizada pelos portugueses foi o litoral da África, por meio do estabelecimento de feitorias ao longo da costa africana, como a de Elmina, no atual Gana, que serviam como postos comerciais para trocas de mercadorias.

O comércio escravagista começou a se desenvolver, com os portugueses trocando produtos europeus, como tecidos e armas, por escravizados africanos. As feitorias também foram usadas para aquisição de produtos africanos, como ouro, marfim e especiarias.

No processo de descobrir como contornar o continente africano, Bartolomeu Dias foi o explorador que, em 1488, navegou ao redor do cabo da Boa Esperança, no sul da África, abrindo o caminho para a rota marítima para a Índia.

Planisfério de Cantino, com conquistas das Grandes Navegações portuguesas.
O Planisfério de Cantino, de 1502, é a mais antiga carta náutica portuguesa e mostra suas descobertas.

No final do século XV, Vasco da Gama alcançou a Índia em 1498, estabelecendo uma rota direta para as especiarias, como pimenta e cravo, altamente valorizadas na Europa.

A chegada ao Brasil ocorreu em 1500, quando Pedro Álvares Cabral, a serviço de Portugal, avistou a costa brasileira. A expedição estava originalmente a caminho da Índia, mas desviou-se de sua rota.

O Brasil foi inicialmente explorado para a extração de pau-brasil, uma madeira valiosa, e posteriormente se tornou uma colônia de produção de cana-de-açúcar, com a introdução do sistema de plantation e o comércio de escravos africanos.

→ Principais navegadores portugueses

Retrato de Vasco da Gama, importante nome das Grandes Navegações portuguesas.
Retrato de Vasco da Gama, importante nome das Grandes Navegações portuguesas.

Dentre os muitos navegadores portugueses que foram importantes para as Grandes Navegações, destacaram-se:

  • Gil Eanes (c. 1395-c. 1460): conhecido por ter contornado o temido cabo Bojador, no litoral africano, em 1434, desbravando o caminho para futuras explorações marítimas.
  • Gaspar Corte-Real (c. 1450-1501): foi um explorador que fez viagens ao Atlântico Norte. Ele é lembrado por suas tentativas de encontrar um caminho para o noroeste, buscando uma passagem para a Ásia.
  • Diogo Cão (c. 1452-c. 1486): explorou a costa africana e é creditado por ter alcançado o rio Congo, em 1482. Ele deixou marcos de pedra ao longo da costa africana, registrando suas viagens.
  • Afonso de Albuquerque (c. 1453-1515): foi um governador militar na Índia portuguesa no início do século XVI. Ele é lembrado por estabelecer uma presença duradoura de Portugal na região e por suas conquistas em Malaca (1511) e Ormuz (1515).
  • Bartolomeu Dias (c. 1450 - 1500): conhecido por ser o primeiro europeu a dobrar o cabo da Boa Esperança, na ponta sul da África, em 1488. Essa descoberta abriu caminho para a rota marítima para a Índia.
  • Vasco da Gama (c. 1460-1524): foi o navegador que liderou a primeira expedição bem-sucedida à Índia, chegando a Calicute em 1498. Essa viagem estabeleceu uma rota direta para as especiarias do Oriente.
  • Pedro Álvares Cabral (c. 1467-c. 1520): liderou a expedição que, em 1500, chegou à costa do que hoje é o Brasil. Ele é considerado o descobridor oficial do Brasil.
  • Fernão de Magalhães (c. 1480-1521): embora tenha servido à Coroa espanhola, ele era de origem portuguesa. Liderou a primeira circum-navegação do globo, entre 1519 e 1522, provando que a Terra era redonda.

→ Videoaula sobre as Grandes Navegações portuguesas

Grandes Navegações espanholas

As Grandes Navegações espanholas tiveram um impacto significativo na expansão do Império Espanhol e na transformação do mundo, levando à descoberta do Novo Mundo e à colonização das Américas, bem como à abertura de novas rotas comerciais e ao encontro de culturas diferentes.

O contexto das Grandes Navegações espanholas foram os séculos XV e XVI, marcados por uma intensa exploração e expansão marítima por parte das nações europeias. Então as expedições espanholas ocorreram durante o renascimento e a transição para a Idade Moderna, caracterizada por um interesse crescente na exploração, no comércio e na busca por novas rotas para o Oriente.

Os reis da Espanha nesse período pertenciam à dinastia dos Trastâmara e, posteriormente, à dinastia dos Habsburgos, e foram fundamentais no processo de expansão marítima, uma vez que o conduziram e financiaram grande parte dos empreendimentos.

Destaca-se:

  • Rei Fernando II de Aragão ou Fernando, o Católico (1479-1516): casado com Isabel I de Castela, unificou a Espanha como resultado do casamento e apoiou as expedições de Cristóvão Colombo.
  • Rei Carlos I, também Carlos V do Sacro Império Romano (1516-1556): governou vastos territórios, incluindo o Império Espanhol, e apoiou as explorações de Fernão de Magalhães.

→ Principais navegadores espanhóis

Retrato de Cristóvão Colombo, representante das Grandes Navegações espanholas.
Cristóvão Colombo viajou financiado pela Espanha.

Entre os muitos navegadores espanhóis que foram importantes para as Grandes Navegações, estiveram:

  • Cristóvão Colombo: em 1492, realizou sua primeira viagem financiada pelos reis católicos Fernando e Isabel, e chegou às ilhas do Caribe, acreditando ter alcançado as Índias.
  • Américo Vespúcio: em viagens entre 1499 e 1502, explorou as costas da América do Sul e concluiu que se tratava de um continente distinto, não parte da Ásia. Seu nome deu origem ao termo América.
  • Fernão de Magalhães: em 1519, liderou a primeira circum-navegação do globo, provando que a Terra era redonda e estabelecendo a rota marítima para as ilhas das especiarias (Molucas).
  • Hernán Cortés: a partir de 1519, liderou a conquista do Império Asteca no México, expandindo significativamente os territórios espanhóis nas Américas.
  • Francisco Pizarro: a partir de 1532, liderou a conquista do Império Inca no Peru, acrescentando vastos territórios ao domínio espanhol.

Grandes Navegações europeias

Outros países europeus também participaram das Grandes Navegações, como a Inglaterra e a França. As Grandes Navegações inglesas tiveram início no final do século XV e ganharam impulso durante o reinado de Henrique VII, da dinastia Tudor. No entanto, o verdadeiro sucesso da exploração e colonização ocorreu durante o reinado de sua filha, Elizabeth I, no século XVI.

A primeira colônia inglesa bem-sucedida foi Roanoke, estabelecida em 1585, por Walter Raleigh, na costa leste da América do Norte, embora tenha enfrentado dificuldades e desaparecido misteriosamente em 1590. Posteriormente, em 1607, a colônia de Jamestown foi fundada sob a liderança da Companhia da Virgínia, marcando o início da colonização permanente na América do Norte.

As Grandes Navegações francesas tiveram início no final do século XV, sob o reinado de Francisco I, da dinastia Valois. No entanto, a França não obteve o mesmo sucesso exploratório e colonial que outras nações europeias.

As primeiras tentativas de estabelecer colônias francesas ocorreram no século XVI, com nomes notórios como Jacques Cartier explorando o Canadá em 1534 e Samuel de Champlain fundando a colônia de Quebec, em 1608. No entanto, a França enfrentou desafios significativos na competição com outras potências coloniais, como Espanha e Inglaterra, e só estabeleceu um império colonial substancial na América do Norte nos séculos XVII e XVIII, com a Louisiana e partes do Canadá.

Consequências das Grandes Navegações

Feitores e escravizados negros, em alusão às consequências das Grandes Navegações.
A escravização praticada no período das Grandes Navegações repercute até os dias atuais.

As Grandes Navegações tiveram um impacto profundo na história mundial, deixando várias consequências duradouras. Dentre as principais, pode-se citar:

  • Expansão dos impérios coloniais europeus: as Grandes Navegações resultaram na colonização de vastas regiões do mundo por potências europeias, como Portugal, Espanha, Inglaterra e França. Isso levou à formação de impérios coloniais, que controlavam territórios em diferentes continentes, alterando o equilíbrio do poder global.
  • Colonização da América: uma das consequências mais significativas das Grandes Navegações foi a colonização das Américas por europeus. Isso resultou na fundação de várias colônias e territórios nas Américas do Norte, Central e do Sul. Os colonizadores europeus estabeleceram sociedades, instituições e sistemas econômicos que tiveram um impacto duradouro nas Américas e na formação das nações modernas do continente.
  • Escravização de negros e indígenas: as Grandes Navegações também desencadearam a escravização em massa de povos africanos e indígenas das Américas. A demanda por mão de obra nas colônias europeias resultou no tráfico de escravos transatlântico, em que milhões de africanos foram capturados, transportados e forçados a trabalhar nas plantações e minas das colônias. Essa prática brutal deixou um legado de exploração, discriminação racial e desigualdade social que persiste até os dias de hoje em muitas partes do mundo.
  • Intercâmbio columbiano: o encontro entre o Velho Mundo (Europa, África e Ásia) e o Novo Mundo (Américas), durante as navegações de Cristóvão Colombo, inaugurou o intercâmbio columbiano. Esse intercâmbio de culturas, alimentos, tecnologias e doenças transformou profundamente as sociedades das Américas e do Velho Mundo.
  • Desenvolvimento de rotas comerciais globais: as explorações marítimas abriram novas rotas comerciais, conectando diferentes partes do mundo. Isso facilitou o comércio global de produtos como especiarias, seda, porcelana, ouro e prata, impulsionando a economia mundial.
  • Expansão do cristianismo: as Grandes Navegações também foram marcadas pela propagação do cristianismo. Os europeus frequentemente buscavam converter povos nativos em terras recém-descobertas, resultando na disseminação da religião cristã para além das fronteiras europeias.
  • Desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e geográficos: as Grandes Navegações estimularam avanços significativos na cartografia, astronomia, navegação e ciências em geral. Isso levou ao desenvolvimento de novas tecnologias e ao aprimoramento das técnicas de navegação, contribuindo para a expansão do conhecimento humano.

Saiba mais: Guerra dos Sete Anos — disputa entre as monarquias europeias pelas colônias na América e na Índia

Exercícios resolvidos sobre as Grandes Navegações

1. Durante os séculos XV e XVI, um período de intensa exploração marítima, conhecido como as Grandes Navegações, transformou o curso da história global. Qual das seguintes afirmações melhor descreve as Grandes Navegações?

A) Foram expedições para encontrar rotas terrestres mais curtas para a Ásia, evitando o comércio pelo mar.

B) Foram uma série de expedições marítimas europeias que ocorreram nos séculos XV e XVI, com o objetivo de encontrar novas rotas comerciais, conquistar territórios e expandir o conhecimento geográfico e científico.

C) Foram expedições exclusivamente espanholas para explorar o continente africano.

D) Foram apenas as explorações marítimas realizadas por Portugal.

E) Foram expedições para colonizar a América do Sul.

Resposta: B

As Grandes Navegações foram um fenômeno europeu dos séculos XV e XVI, caracterizado por expedições marítimas que buscavam encontrar novas rotas comerciais, expandir impérios e adquirir conhecimento geográfico e científico.

2. Durante as Grandes Navegações, os portugueses desempenharam um papel fundamental na expansão do Império Português. Qual feito notável das navegações portuguesas contribuiu para abrir uma rota direta para as especiarias nas Índias?

A) A descoberta das Américas por Cristóvão Colombo.

B) O estabelecimento da colônia de Jamestown na América do Norte.

C) A circum-navegação do globo por Fernão de Magalhães.

D) A chegada de Vasco da Gama à Índia.

E) A conquista do Império Asteca por Hernán Cortés.

Resposta: D

Vasco da Gama é conhecido por liderar a primeira expedição bem-sucedida à Índia, em 1498, estabelecendo uma rota direta para as especiarias, um dos principais objetivos das navegações portuguesas.

Créditos da imagem

[1] Eduardo Jarnac de Freitas/ Shutterstock

Fontes

RABELO, Lucas Montalvão. A Nova Imagem do Mundo através das Grandes Navegações: o caso dos mapas ibéricos de Juan de La Cosa (1500) e de Cantino (1502). XXVIII Simpósio Nacional de História. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/39/1428106081_ARQUIVO_RABELO,LucasMontalvao.ANovaImagemdoMundoatravesdasGrandesNavegacoesocasodosmapasibericosdeJuandeLaCosa(1500)edeCantino(1502).pdf

RUSSELL-WOOD, A.J.R. Histórias do Atlântico Português. São Paulo: Editora Unesp, 2021.

Por: Tiago Soares Campos

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