Unificação Italiana

A Unificação Italiana foi o processo político que reuniu os diversos estados da Península Itálica sob o Reino da Sardenha, culminando na criação do Reino da Itália em 1871.

Garibaldi, um dos líderes da Unificação Italiana, partindo para a conquista da Sicília.
Garibaldi, um dos líderes da Unificação Italiana, partindo para a conquista da Sicília.

A Unificação Italiana, ou Risorgimento, foi o processo político do século XIX que reuniu os diversos estados fragmentados da Península Itálica sob o Reino da Sardenha, culminando na criação do Reino da Itália em 1871, com Roma como capital. O contexto europeu marcado pelo nacionalismo, pelas revoluções liberais de 1848 e pela influência de potências estrangeiras como a Áustria dificultou a unificação, agravada pelas profundas divisões regionais e culturais.

Impulsionada pelo desejo de independência, pela liderança de Cavour e Garibaldi e pela necessidade de modernização, a unificação ocorreu em fases, envolvendo alianças diplomáticas e campanhas militares, como a Expedição dos Mil liderada por Garibaldi, que integrou o Sul da península ao projeto nacional. Como resultado, o país alcançou integração territorial e modernização, mas enfrentou desafios como desigualdades regionais e a construção de uma identidade nacional.

Leia também: Como foi o processo de unificação da Alemanha

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a Unificação Italiana

  • A Unificação Italiana foi o processo político e social que uniu, no século XIX, os diversos estados fragmentados da Península Itálica em um único Estado nacional sob a liderança do Reino da Sardenha.
  • O processo culminou na criação do Reino da Itália em 1871, com Roma como capital.
  • A Unificação Italiana também é chamada de Risorgimento.
  • Foi impulsionada pelo nacionalismo, pelo desejo de libertação do domínio estrangeiro, pela liderança do Reino da Sardenha e a necessidade de modernização econômica e social para integrar o país às potências industriais europeias.
  • A Unificação Italiana ocorreu em fases, começando com as Revoluções de 1848, passando pela aliança do Reino da Sardenha com a França contra a Áustria, pelas campanhas de Garibaldi no Sul e, finalmente, pela incorporação de Veneza e Roma, consolidando o Estado italiano em 1871.
  • Giuseppe Garibaldi foi um líder militar e popular que desempenhou papel crucial ao conquistar o Reino das Duas Sicílias com a Expedição dos Mil, unindo o Sul ao Reino da Sardenha.
  • Ele aceitou a monarquia como um passo essencial para a unificação nacional.
  • A unificação trouxe integração territorial e inseriu a Itália no cenário europeu.
  • Também evidenciou tensões regionais, agravou desigualdades econômicas entre o Norte industrializado e o Sul agrário, e lançou desafios para construir uma identidade nacional unificada.

Videoaula sobre a Unificação Italiana

O que foi a Unificação Italiana?

A Unificação Italiana, também conhecida como Risorgimento, foi o movimento histórico, político e social que, ao longo do século XIX, levou à formação do Estado nacional italiano. Esse processo transformou uma península composta por pequenos reinos, estados independentes e territórios sob domínio estrangeiro em um país unificado sob o comando do Reino da Sardenha e da Casa de Saboia. O ponto culminante da unificação ocorreu em 1871, quando Roma foi incorporada como capital do novo reino.

Esse movimento representou muito mais do que uma mudança territorial; foi uma tentativa de criar uma identidade nacional em uma região que, até então, era marcada pela diversidade linguística, cultural e social. Antes da unificação, menos de 3% da população falava italiano como língua materna, e os dialetos regionais predominavam, dificultando a comunicação e a coesão entre as diferentes regiões.

O termo "Risorgimento" significa "ressurgimento" e expressa a ideia de um renascimento italiano, inspirado pelos ideais de liberdade, independência e unidade, que marcaram os movimentos nacionalistas do período. A Unificação Italiana foi também um reflexo do desejo de modernização e inserção da Itália no cenário político e econômico da Europa industrializada.

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Contexto histórico da Unificação Italiana

O Risorgimento ocorreu em um momento de intensas transformações políticas e sociais na Europa, marcado pelas revoluções liberais e pela ascensão dos ideais nacionalistas. A Península Itálica, fragmentada desde a queda do Império Romano, era composta por diversos estados independentes, incluindo o Reino das Duas Sicílias, os Estados Papais, o Reino da Sardenha e regiões sob controle do Império Austríaco, como a Lombardia e o Vêneto.

Mapa da Península Itálica antes da unificação Italiana.
Situação da Península Itálica em 1843, antes do Risorgimento. Em cada cor, um Estado independente que formava a região.[1]

Esses estados estavam frequentemente em conflito, tanto entre si quanto com potências estrangeiras. Além disso, a fragmentação política refletia-se em profundas divisões econômicas e sociais. O Norte da Itália era mais industrializado e economicamente dinâmico, enquanto o Sul permanecia agrário e marcado pela pobreza. A falta de um idioma comum, de infraestrutura integrada e de uma identidade nacional dificultava a ideia de um Estado unificado.

O contexto europeu também influenciou o movimento. As Revoluções de 1848, que varreram o continente, incluíram esforços para unificar a Itália, mas falharam em grande parte devido à repressão austríaca e à falta de coordenação entre os líderes italianos. No entanto, essas revoluções plantaram as sementes do Risorgimento, mostrando a necessidade de uma liderança centralizada e de alianças estratégicas para alcançar a unificação.

Veja também: Outro momento da história italiana em que Roma foi alvo de tomada de poder

Quais as causas da Unificação Italiana?

A Unificação Italiana foi impulsionada por uma série de fatores políticos, econômicos, culturais e sociais:

  • Nacionalismo e liberalismo: o crescimento do nacionalismo na Europa, alimentado pelas ideias da Revolução Francesa e do romantismo, inspirou os italianos a buscar a unidade como meio de alcançar independência e progresso. Os ideais liberais, por sua vez, promoviam a ideia de um governo constitucional e representativo, em oposição às monarquias absolutistas e à dominação estrangeira.
  • Influência estrangeira: a presença de potências como o império austríaco no Norte da Itália gerava ressentimento entre os italianos, que viam a unificação como uma forma de libertar-se da dominação externa. A Áustria, em particular, controlava territórios estratégicos como a Lombardia e o Vêneto.
  • Industrialização e economia: a integração territorial era vista como um meio de superar o atraso econômico e social. O Norte industrializado, em especial, precisava de mercados internos mais amplos e infraestrutura para competir com as potências europeias.
  • Papel do reino da Sardenha: liderado por figuras como Camilo Benso, O Conde de Cavour, o Reino da Sardenha se tornou o centro do movimento unificador. Cavour, em particular, usou de diplomacia e alianças internacionais para fortalecer a posição do reino e preparar o terreno para a unificação.
  • Apoio popular: movimentos como os liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi mobilizaram a população em torno da causa nacionalista, mesmo enfrentando oposição de setores conservadores e da Igreja Católica.

Como ocorreu a Unificação Italiana?

O processo de unificação foi longo e dividido em várias etapas, envolvendo tanto diplomacia quanto ações militares:

→ Primeira fase da Unificação Italiana (1848-1859)

As Revoluções de 1848 marcaram o início do movimento, mas falharam devido à falta de coordenação e à repressão austríaca. A primeira vitória significativa veio em 1859, quando o Reino da Sardenha, com apoio da França, derrotou a Áustria e anexou a Lombardia.

→ Segunda fase da Unificação Italiana (1860-1861)

Giuseppe Garibaldi liderou a “Expedição dos Mil”, uma campanha militar que resultou na conquista do Reino das Duas Sicílias. Esse evento foi crucial para a unificação, pois trouxe o Sul da Itália para o novo Reino da Itália, proclamado em 1861 com Vítor Emanuel II como rei.

→ Terceira fase da Unificação Italiana (1866-1871)

A anexação de Veneza ocorreu em 1866, após a aliança do Reino da Itália com a Prússia durante a guerra contra a Áustria. Finalmente, em 1871, Roma foi incorporada ao reino após a retirada das tropas francesas, que protegiam os Estados Papais. Roma foi declarada a capital da Itália unificada.

Garibaldi e a Unificação Italiana

Giuseppe Garibaldi e Victor Emanuel II, líderes na Unificação Italiana, montados sobre cavalos.
Na pintura, o encontro entre Giuseppe Garibaldi (à esquerda) e Victor Emanuel II.

Giuseppe Garibaldi foi uma das figuras mais emblemáticas do Risorgimento. Conhecido como "Herói de Dois Mundos" por sua participação em movimentos revolucionários na América do Sul e na Europa, Garibaldi liderou campanhas militares decisivas, como a Expedição dos Mil, que resultou na anexação do Reino das Duas Sicílias. Embora fosse republicano, aceitou a monarquia constitucional como um meio para alcançar a unidade nacional.

Sua popularidade e carisma mobilizaram milhares de voluntários, e sua visão de uma Itália unificada foi essencial para superar as divisões regionais e ideológicas. Garibaldi é lembrado como um símbolo de patriotismo e coragem, e sua figura continua a ser reverenciada na história italiana.

Quais as consequências da Unificação Italiana?

A Unificação Italiana trouxe mudanças profundas, tanto positivas quanto negativas. A Itália finalmente se tornou um Estado unificado, embora as divisões culturais, econômicas e sociais entre o Norte e o Sul continuassem a gerar tensões. A unificação acelerou a industrialização e a modernização do país, mas essas mudanças beneficiaram principalmente o Norte, agravando as desigualdades regionais. A Itália emergiu como uma nova potência na Europa, embora sua posição fosse limitada em comparação com outras nações industrializadas.

A Questão Romana e o Tratado de Latrão

Os Estados Pontifícios eram territórios na Península Itálica sob o controle direto da Igreja Católica e do papa, existindo como uma entidade político-religiosa desde o século VIII, quando foram formalmente estabelecidos pela Doação de Pepino. Esses territórios compreendiam uma extensa região central da Itália, incluindo Roma, e eram administrados pelo poder temporal do papa, que exercia tanto autoridade espiritual quanto governamental.

Essa configuração fazia dos Estados Pontifícios um obstáculo significativo à Unificação Italiana no século XIX, uma vez que fragmentavam a península e representavam uma barreira geográfica entre o Norte e o Sul da Itália, impedindo a formação de um Estado nacional coeso.

Para os líderes do Risorgimento, como Camilo Benso (Conde de Cavour) e Giuseppe Garibaldi, a unificação plena da Itália exigia a incorporação de Roma e dos Estados Pontifícios ao novo reino. No entanto, essa iniciativa era altamente sensível, pois desafiava diretamente a autoridade do papa e o papel da Igreja Católica, que tinha forte influência sobre a população italiana e o cenário político internacional.

A tensão tornou-se especialmente evidente após 1861, quando foi proclamado o Reino da Itália sem incluir Roma, que permanecia sob controle papal protegida por tropas francesas a pedido do papa Pio IX. O problema central era que o papa Pio IX considerava os Estados Pontifícios essenciais para garantir a independência política da Igreja e sua capacidade de atuar como um poder espiritual livre de influências estatais.

A anexação desses territórios pelo Reino da Itália em 1870, após a retirada das tropas francesas devido à Guerra Franco-Prussiana, encerrou o domínio temporal do papa e incorporou Roma como a capital do Estado italiano.

Isso gerou o que ficou conhecido como Questão Romana, um conflito que opôs o Vaticano e o governo italiano por quase seis décadas. O papa, proclamando-se "prisioneiro no Vaticano", recusou-se a reconhecer a autoridade italiana sobre Roma e incentivou os católicos a boicotar o sistema político do reino, criando uma relação marcada por hostilidade e desconfiança.

A solução para esse impasse só veio em 1929, com a assinatura do Tratado de Latrão entre o papa Pio XI e Benito Mussolini, líder do regime fascista italiano. Esse tratado foi um marco histórico, pois reconheceu a soberania da Santa Sé sobre a Cidade do Vaticano, criando um estado independente para o papa e restabelecendo sua autonomia política.

Assinatura do Tratado de Latrão em 1929, no contexto da Unificação Italiana.
Assinatura do Tratado de Latrão em 1929, que pôs fim à Questão Romana.

Além disso, o acordo oficializou o catolicismo como a religião do Estado italiano e incluiu uma indenização financeira substancial pela perda dos antigos Estados Pontifícios. Para Mussolini, o tratado trouxe legitimidade ao seu regime ao pacificar as relações com a Igreja Católica, enquanto para o Vaticano, significou a garantia de sua soberania e de sua posição como centro espiritual do catolicismo mundial.

Os Estados Pontifícios, que por séculos simbolizaram a fusão entre poder espiritual e temporal, tornaram-se um empecilho à modernização e à integração da Itália no século XIX. A resolução da Questão Romana, por meio do Tratado de Latrão, redefiniu as relações entre Igreja e Estado na Itália, marcando o fim de um dos principais desafios à unidade nacional italiana e fortalecendo a presença do Vaticano como um estado independente no cenário internacional.

Unificação Italiana x Unificação Alemã

A Unificação Italiana e a Unificação Alemã ocorreram no mesmo período, mas seguiram caminhos diferentes. A unificação alemã foi liderada pela Prússia, sob a liderança de Otto von Bismarck, enquanto a italiana foi conduzida pelo Reino da Sardenha e figuras como Cavour e Garibaldi. A Alemanha focou a força militar e a criação de um império, enquanto a Itália combinou diplomacia, ações populares e guerras localizadas.

Ambas criaram Estados unificados, mas enfrentaram desafios internos distintos. A Itália teve dificuldades para integrar suas regiões, enquanto a Alemanha rapidamente se consolidou como uma potência industrial.

Saiba mais: Revolução Gloriosa e a consolidação da monarquia constitucional inglesa

Exercícios resolvidos sobre Unificação Italiana

1. No século XIX, a Europa vivenciou intensos movimentos nacionalistas que resultaram na unificação de alguns territórios fragmentados, como a Alemanha e a Itália.

A consolidação da Unificação Italiana foi dificultada por fatores internos. Qual das alternativas apresenta corretamente uma dessas dificuldades e suas implicações para o processo de unificação?

a) A oposição de Giuseppe Garibaldi à monarquia italiana, que levou à divisão política entre Norte e Sul.
b) A ausência de apoio popular no Norte da Itália, que impossibilitou a integração territorial plena.
c) A diversidade linguística e cultural entre as regiões, que dificultava a construção de uma identidade nacional comum.
d) A neutralidade do Reino da Sardenha em conflitos internacionais, que isolou a Itália na diplomacia europeia.
e) A resistência do Império Austríaco em ceder territórios do Sul, mantendo a Itália dividida até 1890.

Resposta correta:

c) A diversidade linguística e cultural era um dos principais desafios para a unificação italiana, já que menos de 3% da população falava italiano, predominando os dialetos regionais. Isso dificultava a coesão social e a construção de uma identidade nacional que fosse reconhecida por todos os habitantes do novo reino.

2. Os processos de unificação italiana e alemã, ocorridos no século XIX, transformaram o cenário político europeu, mas apresentaram diferenças significativas em suas estratégias e lideranças.  Sobre as diferenças entre os processos de unificação da Alemanha e da Itália, qual alternativa está correta?

a) A unificação alemã contou com maior participação popular, enquanto a italiana foi conduzida exclusivamente por elites políticas.
b) A unificação alemã foi consolidada após a derrota do Império Austríaco, enquanto a italiana ocorreu sem conflitos com potências estrangeiras.
c) A unificação italiana envolveu maior diplomacia e ações populares, enquanto a alemã foi mais militarista, centrada na Prússia.
d) A unificação alemã foi marcada pela neutralidade internacional, enquanto a italiana envolveu diversas alianças europeias.
e) A unificação italiana foi imediata, ao contrário da alemã, que se estendeu por décadas até a Primeira Guerra Mundial.

Resposta correta:

c) A unificação italiana combinou esforços diplomáticos liderados por Cavour, alianças estratégicas e campanhas populares como as de Garibaldi, enquanto a alemã foi conduzida de forma militarista por Bismarck, que utilizou a força e a guerra para consolidar a hegemonia da Prússia e unificar os estados alemães.

Créditos da imagem

[1] Wikimedia Commons

Fontes

BERTONHA, João Fábio. Os Italianos. São Paulo: Contexto, 2016.

CASTRO, Renata Brião de; WEIDUSCHADT, Patrícia. Resenha: Os Italianos. Projeto História, São Paulo, v. 62, mai.-ago. 2018, p. 380-387. Disponível em: http://dx.doi.org/10.23925/2176-2767.2018v62p380-387

SILVA, Vladmir Luis da. O risorgimento italiano no universo conceitual de Antonio Gramsci. Verinotio – Revista On-Line de Educação e Ciências Humanas, Santo André, v. 6, n. 11, abr. 2010. ISSN 1981-061X.

Por: Tiago Soares Campos

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