Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Enem

Para fazer uma boa prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Enem, é preciso conhecer bem a prova e ficar por dentro dos temas mais recorrentes.

Gêneros textuais e interpretação de texto estão entre os temas que mais caem na prova de Linguagens do Enem

E aí, preparado(a) para o Exame Nacional do Ensino Médio? O dia da prova vai se aproximando e é natural que o nervosismo aumente, assim como a sua rotina de estudos, não é mesmo? Para alcançar uma boa pontuação e, assim, ficar mais perto da tão sonhada vaga na universidade, o candidato ou candidata precisa, além de dedicação às disciplinas exigidas pelo Exame, conhecer as especificidades de cada prova. Compreender o funcionamento dessa que é a maior porta de entrada para o ensino superior brasileiro é essencial para que o candidato ou candidata tenha uma bom desempenho.

Pensando nisso, o Alunos Online preparou algumas dicas que vão mostrar para você como estudar para a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Enem. Para isso, fizemos uma análise dos principais temas abordados na prova ao longo de sua história (lembrando que o Exame começou a ser aplicado no ano de 1998 e desde então sofreu importantes modificações). Vamos lá? Boa leitura e bons estudos!

Temas recorrentes na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Fizemos um retrospecto desses quase vinte anos de Exame Nacional do Ensino Médio e descobrimos para você quais são os temas que mais caem na prova de Linguagens, Códigos e Tecnologias. São eles:

1 – Interpretação de texto: Podemos afirmar categoricamente que saber interpretar um texto é condição primordial para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio. Essa é uma das competências exigidas pela matriz de referência do Enem e também a mais importante. A interpretação textual é cobrada em todas as provas, não apenas na prova de Linguagens. Isso acontece em virtude do caráter interdisciplinar do Exame, que exige a leitura de textos (às vezes extensos) para que uma determinada questão seja resolvida, ainda que essa questão esteja na prova de Matemática e suas tecnologias. Claro que na prova de Linguagens essa habilidade é, incomparavelmente, a mais importante e a mais abordada.

2 – Gêneros textuais: Outro assunto que sempre cai na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Como você já deve saber (se ainda não souber, clique aqui), são inúmeros os gêneros textuais, pois muitos deles nascem das necessidades comunicacionais dos falantes. Ainda que não seja possível contá-los, é possível, no entanto, a partir da análise de suas peculiaridades, identificá-los e reconhecê-los entre outros gêneros. Fique atento às suas estruturas e conteúdos temáticos, elementos que facilitam a compreensão dos gêneros. Espere encontrar na prova gêneros diversos, como HQs, charges, artigos de opinião, anúncios publicitários etc.

3 – Norma culta e popular: Conhecer as variedades linguísticas representadas pelos diferentes dialetos e registros é uma das competências previstas na matriz de referência do Enem. Assim como é importante reconhecer e respeitar os diferentes registros encontrados na língua portuguesa, é importante também adequar a linguagem da redação à norma culta, outra competência exigida na matriz.

4 – Funções da linguagem: É fundamental que o candidato conheça os elementos da comunicação e as funções da linguagem que deles emergem. Por serem múltiplas e apresentarem peculiaridades de acordo com a intenção do falante, elas podem ser divididas em seis: função referencial, função conativa, função fática, função poética, função emotiva e função metalinguística. Cada uma das seis funções é responsável por atribuir características ao texto que facilitam sua compreensão; por isso, é importante que você as conheça e identifique-as.

5 – Linguagem literária e linguagem não literária: Compreender as diferenças entre linguagem literária e a não literária é uma das exigências da prova de Linguagens do Enem. O candidato precisa mostrar conhecimento sobre os mecanismos que envolvem a construção do texto literário (tipo em que se manifestam elementos próprios da literatura, como figuras de linguagem, técnicas narrativas etc.) e do texto não literário (tipo em que predomina a função referencial da linguagem). É importante ressaltar que a linguagem não literária geralmente não está associada às questões de literatura, mas sim àquelas que analisam a língua portuguesa e seu funcionamento;

6 – Figuras de linguagem: As figuras de linguagem sempre caem na prova, SEMPRE! Elementos responsáveis por conferir maior expressividade a um texto, principalmente para os textos que utilizam a linguagem literária, as figuras de linguagem subdividem-se em figuras de pensamento, figuras de construção ou sintaxe e figuras de som. Embora sejam empregadas como recurso estilístico, as figuras de linguagem também auxiliam no processo de construção de sentidos de um texto, portanto, não servem apenas como enfeite. Para se sair bem em uma questão que abordar esse assunto, você precisa conhecer e reconhecer as figuras, que invariavelmente vêm inscritas em um texto;

7 – Estilos literários: É essencial que o candidato conheça as escolas literárias da literatura brasileira, seus principais representantes, principais características e também o contexto histórico em que estão inseridas, uma vez que literatura e História sempre caminharam de mãos dadas. O Modernismo está entre os temas mais abordados nesses quase vinte anos de Enem, por isso é bom ficar de olho em assuntos como a Semana de Arte Moderna e as diferentes fases da literatura modernista: Primeira fase (fase heroica), Segunda fase (Geração de 1930) e Terceira fase (Geração de 1945). Entre os autores mais cobrados estão os modernos Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.

8 – Variações linguísticas: Esse é um tema que sempre cai na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. É bom ficar atento aos diferentes registros encontrados na língua, bem como às diferenças entre a norma-padrão culta e a norma coloquial. O candidato deve saber também os diversos contextos que envolvem seus usos e reconhecer a importância de cada uma das variedades para a língua portuguesa.

Por: Luana Castro Alves Perez

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