Fontes históricas são documentos produzidos pelos seres humanos ao longo do tempo. Para o estudo histórico, as fontes são importantes para compreender-se o passado. Esses documentos podem ser materiais ou imateriais. Em muitos casos, as fontes estão desgastadas ou fragmentadas por causa das intempéries do tempo ou por descarte intencional. A internet propiciou maior acesso às fontes históricas e melhorou a sua preservação.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre fontes históricas
- 2 - O que são fontes históricas?
- 3 - Quais são os tipos de fontes históricas?
- 4 - Exemplos de fontes históricas
Resumo sobre fontes históricas
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São documentos materiais e imateriais produzidos pelos homens ao longo do tempo.
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São o principal objeto de estudo do historiador para produzir conhecimento histórico.
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Seus tipos são: documentos escritos, vestígios arqueológicos, representações pictóricas e registros orais.
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Com o avanço da internet, o acesso e a preservação dos documentos históricos aumentaram muito nos últimos anos.
O que são fontes históricas?
Fontes históricas são documentos materiais e imateriais produzidos pelos seres humanos ao longo do tempo. É com base nessa documentação que o historiador inicia seus estudos sobre o passado, buscando compreender onde, como, por que e por quem tais documentos foram produzidos. Além de ser o pontapé inicial para a produção do conhecimento histórico, os historiadores também estudam essas fontes em si bem como as melhores maneiras para acessá-las e preservá-las.
Os vestígios do passado, como documentos escritos, objetos de uso cotidiano e relatos orais, são informações que o historiador analisa para produzir conhecimento histórico. Esses dados produzidos são alvos de métodos científicos para que se conheça como a história foi feita ao longo do tempo. Há fontes que chegam até o historiador aos pedaços por causa da falta de preservação ou por terem sido destruídas intencionalmente. Essas informações sobre o primeiro contato com as fontes são levadas em consideração no momento de escrever a história.
Até o século XIX, a historiografia, ou seja, a escrita da história, considerava como fonte histórica os documentos escritos produzidos pelos órgãos do governo. A chancela estatal era a garantia de que tal documento era verdadeiro. No começo do século passado, o surgimento da Escola dos Annales, em Paris, mudou a forma de olhar e considerar as fontes históricas radicalmente.
Ao invés de adotar apenas as fontes oficiais, os historiadores ampliaram o horizonte de sua pesquisa considerando outros documentos como fontes históricas, como pintura e relatos orais. Dessa forma, o estudo sobre a história e o conhecimento sobre o passado também se ampliaram.
Quais são os tipos de fontes históricas?
Existem alguns tipos de fontes históricas. Vejamos a seguir.
→ Documentos textuais
Os documentos textuais como fonte histórica são aqueles escritos, como ofícios, decretos, diários, crônicas, entre outros.
→ Fontes arqueológicas
Fontes arqueológicas como fonte histórica são aquelas encontradas por arqueólogos, como restos de objetos, roupas e peças de cerâmica da Antiguidade e de outros períodos.
→ Representações pictóricas
Representações pictóricas como fonte histórica são aquelas fontes relacionadas à produção artística, como pinturas e fotos.
→ Registros orais
Registros orais como fonte histórica são aqueles transmitidos oralmente de geração para geração, além de depoimentos de pessoas sobre determinados momentos da história.
Importante: A internet tem colaborado para o acesso e a preservação das fontes históricas e seus variados tipos. Museus e arquivos do mundo inteiro estão digitalizando seus acervos e garantindo o seu acesso de forma gratuita. De certa forma, essa medida colabora para o prosseguimento de várias pesquisas históricas.
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Exemplos de fontes históricas
Diversos materiais são considerados fontes históricas, como documentos, obras de arte, fotos, jornais etc. O diário Anne Frank é um exemplo de fonte histórica das ocorrências da Segunda Guerra Mundial, assim como o Código de Hamurabi é um fonte histórica por ser um dos códigos de leis mais antigos da história da humanidade. Ressalta-se que, ampliando as fontes históricas, a pesquisa histórica também ampliou o seu horizonte sobre o conhecimento do passado.
Ao longo do século XX, os arquivos pessoais se transformaram em locais de memória onde se guardam desde objetos pessoais até escritos não publicados de personagens públicos da política ou do meio artístico.
As cartas se tornaram fontes históricas importantes para se estudar o diálogo interno entre políticos, suas impressões sobre a realidade vivida e os conflitos políticos. O subjetivo, ou seja, o lado pessoal do personagem histórico, tornou-se objeto de estudo do historiador.
O avanço da internet e o seu acesso sendo ampliado permitiram aos historiadores acesso às fontes depositadas em arquivos e museus distantes de suas casas. Pelo computador é possível acessar documentos por sites, podendo-se ampliar a imagem digitalizada ou salvá-la em arquivo. A quantidade quase infinita de sons e imagens disponibilizada em plataformas digitais possibilita o estudo sobre a história e sobre a cultura e a preservação desse tipo de documentação.
Jornais e revistas têm disponibilizado seu acervo digitalizado em seus sites. Dessa forma, o pesquisador pode acessar os periódicos de cada data dentro do recorte histórico escolhido. A Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional disponibiliza jornais e revistas que circularam pelo Brasil em vários períodos de sua história, desde os tempos coloniais até os mais recentes.|1| Pode-se acompanhar o olhar de quem viveu o evento histórico e analisar seu apoio, sua crítica ou sua descrição dos fatos.
Nota
|1| Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Confira na íntegra aqui.
