Desequilíbrio ambiental

Desequilíbrio ambiental pode ocorrer como consequência da ação humana e também de eventos naturais que perturbam o equilíbrio dos ecossistemas.

As queimadas perturbam o equilíbrio natural do ecossistema, provocando a morte de várias espécies e destruição do habitat.

Desequilíbrio ambiental ocorre quando determinado evento perturba o equilíbrio natural existente em um ecossistema. Cada ecossistema apresenta características únicas, com espécies adaptadas a viverem naquele local. Em algumas situações, fatores naturais bem como a ação do homem podem colocar em risco o equilíbrio ali presente. Quando inserimos uma espécie nova em um ecossistema, por exemplo, podemos fazer com que a competição entre organismos aumente, causando um desequilíbrio. Também provocamos desequilíbrio ambiental em outras situações, como quando poluímos, desmatamos e praticamos queimadas.

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Resumo sobre desequilíbrio ambiental

  • O desequilíbrio ambiental ocorre quando determinado evento perturba o equilíbrio natural do ecossistema.
  • O homem é considerado um dos principais responsáveis por provocar desequilíbrio ambiental.
  • Desmatamento, poluição e queimadas podem provocar desequilíbrio ambiental.
  • É fundamental preservar o meio ambiente para evitar desequilíbrio ambiental e garantir melhor qualidade de vida para as próximas gerações.
  • Fatores naturais também podem provocar desequilíbrio ambiental.

Desequilíbrio ambiental

Seres vivos e o meio ambiente estão, em um ecossistema, em perfeito equilíbrio. Os fatores abióticos fornecem condições adequadas para o desenvolvimento de diferentes espécies, e elas estabelecem interações ecológicas umas com as outras que permitem a sua sobrevivência. Quando o meio em que essas espécies vivem é alterado ou as relações estabelecidas entre os seres vivos sofrem alguma interferência, o equilíbrio é quebrado e dizemos que ocorreu um desequilíbrio ambiental.

Tanto o ambiente físico quanto os seres vivos que compõem o ecossistema são fundamentais para a harmonia deste. Se uma única espécie é dizimada ou então aumenta excessivamente em número, toda a cadeia trófica é impactada. Imagine, por exemplo, que a expansão de uma cidade faça com que uma grande área verde seja desmatada. Muitos dos animais que ali vivem ficam sem alimento e partem em busca de um local mais adequado para sua sobrevivência. Aos poucos, moradores começam a perceber que suas casas são mais frequentemente invadidas por animais silvestres, como cobras.

Apesar de esse ser um exemplo hipotético, é uma situação vivenciada em muitas regiões. Isso acontece porque o habitat que esses animais vivem é frequentemente destruído, e, sem alimento e abrigo, esses organismos acabam invadindo as cidades. Essa “invasão”, portanto, nada mais é que uma consequência do desequilíbrio ambiental.

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O que causa desequilíbrio ambiental?

O homem é considerado um dos principais responsáveis por provocar desequilíbrio ambiental, desencadeando vários eventos que perturbam as características naturais dos ecossistemas. Dentre os fatores perturbadores provocados por ele, podemos citar:

  • Poluição
  • Desmatamento
  • Emissão de gases do efeito estufa
  • Descarte inadequado de lixo
  • Queimadas
  • Caça e tráfico de espécies
  • Pesca excessiva
  • Aumento das grandes cidades

Alguns desses fatores provocam desequilíbrio imediato no ecossistema impactado, entretanto, em algumas situações, as consequências das perturbações demoram anos para serem percebidas. O maior problema dessa última situação está no fato de que, por não terem um efeito perceptível no curto prazo, muitas pessoas não são capazes de entender como algumas de suas ações podem ser prejudiciais ao meio ambiente e continuam contribuindo para o desequilíbrio ambiental.

Tempestades intensas podem provocar desequilíbrio ambiental.

Engana-se quem pensa que apenas os seres humanos são responsáveis por provocar desequilíbrio ambiental. Algumas situações naturais podem também causar o problema. Podemos observá-lo após situações como grandes tempestades, vendavais, terremotos, maremotos e furacões. Esses eventos naturais provocam, geralmente, desequilíbrios súbitos, e o tempo de recuperação do ambiente pode ser extremamente longo a depender da intensidade do desastre ambiental.

  • Videoaula sobre poluição

Consequências do desequilíbrio ambiental

O desequilíbrio ambiental pode provocar uma série de consequências drásticas ao planeta. Ao desmatarmos uma floresta tropical, por exemplo, somos responsáveis pela redução da população de várias espécies e até mesmo a extinção de algumas. Além disso, ao destruirmos essas regiões, estamos impactando negativamente no clima, uma vez que florestas tropicais estão relacionadas com a manutenção da umidade relativa do ar e o regime de chuvas. 

Quando o assunto é poluição, nós também enfrentamos graves consequências de nossas ações. Ao poluirmos a atmosfera, por exemplo, estamos contribuindo com a intensificação do efeito estufa e, consequentemente, com as mudanças climáticas. Além disso, a poluição atmosférica desencadeia uma série de problemas respiratórios e oculares nos seres humanos.

O desequilíbrio ambiental está relacionado até mesmo com o aumento de pandemias. No ano de 2020, a pandemia de covid-19 causou a morte de várias pessoas, e, apesar de a origem do vírus ainda não ser bem conhecida, acredita-se que esteja relacionada com o contato humano com animais silvestres. O contato com esses animais tende a aumentar, uma vez que há cada vez mais destruição do habitat desses seres, que migram para áreas onde os seres humanos vivem em busca de recursos para sua sobrevivência. Com isso, é cada vez maior a circulação de vetores de doenças.

Apesar de muitas pessoas não serem capazes de compreender a importância da preservação ambiental, fica cada vez mais claro que o ser humano está contribuindo para a redução da própria qualidade de vida. Alterações climáticas, aumento de doenças, redução da qualidade do ar e da água, extinção de espécies, redução da qualidade do solo e diminuição das áreas verdes são apenas algumas das consequências do desequilíbrio ambiental. É preciso agir agora para frear algumas dessas consequências e garantir melhor qualidade de vida para as próximas gerações.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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