A paródia é a criação de um texto a partir de um bastante conhecido, ou seja, com base em um texto consagrado alguém utiliza sua forma e rima para criar um novo texto cômico, irônico, humorístico, zombeteiro ou contestador, dando um novo sentido ao texto. Parte da intertextualidade, a paródia é um intertexto, ou seja, é um texto resultante de um texto origem que pode ser escrito ou oral. Essa intertextualidade também pode ocorrer em pinturas, no jornalismo e nas publicidades.
	
	
	Veja abaixo as paródias feitas a partir da Canção do Exílio de Gonçalves Dias: 
	 
	
		
			| 
				 
					Uma canção 
					 
					Minha terra não tem palmeiras... 
					E em vez de um mero sabiá, 
					Cantam aves invisíveis 
					Nas palmeiras que não há. 
					Minha terra tem relógios, 
					Cada qual com a sua hora 
					Nos mais diversos instantes... 
					Mas onde o instante de agora? 
					Mas onde a palavra “onde”? 
					Terra ingrata, ingrato filho, 
					Sob os céus da minha terra 
					Eu canto a Canção do Exílio! 
					 
					[Mário Quintana]  Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) 
				
					  
				
					  
			 | 
			
				 
					Canto de regresso à pátria  
					 
					Minha terra tem palmares 
					Onde gorjeia o mar 
					Os passarinhos daqui 
					Não cantam como os de lá 
					Minha terra tem mais rosas 
					E quase que mais amores 
					Minha terra tem mais ouro 
					Minha terra tem mais terra 
					Ouro terra amor e rosas 
					Eu quero tudo de lá 
					Não permita Deus que eu morra 
					Sem que volte para lá 
					Não permita Deus que eu morra 
					Sem que volte pra São Paulo 
					Sem que veja a Rua 15 
					E o progresso de São Paulo 
					 
					[Oswald de Andrade]  
			 |