Gráficos e movimentos

O gráfico mostra a concentração de gás carbônico na atmosfera no período de 2004 a 2009
O gráfico mostra a concentração de gás carbônico na atmosfera no período de 2004 a 2009

Quando estamos descrevendo qualquer tipo de movimento, estamos, na verdade, apresentado os valores da posição e da velocidade do objeto no decorrer do tempo. Tais informações podem ser apresentadas em forma de tabelas, equações ou gráficos. Consideramos os gráficos como sendo representações das relações existentes entre as grandezas estudadas.

No estudo da cinemática é comum usarmos os gráficos para mostrar as relações entre as grandezas físicas estudadas. Por exemplo, no estudo do movimento de um automóvel, usamos os gráficos para representar o espaço percorrido em função do tempo. Um gráfico desse tipo é constituído por dois eixos perpendiculares entre si, legendas, título e uma sucessão de pontos ou uma linha que indica a relação entre essas grandezas.

A figura acima nos mostra um exemplo de gráfico. Na figura, temos um gráfico representando a concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera, em partes por milhão (ppm) coletadas ao longo de seis anos. A partir do gráfico é possível retirarmos informações importantes, como a de que a concentração de CO2 aumentou sistematicamente. Podemos dizer que a principal causa desse aumento de CO relaciona-se com aumento de consumo de petróleo pelo homem.

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Outra informação que temos é que a concentração de CO2 é medida em partes por milhão do volume total da atmosfera.

Analisando a tendência da curva que representa a concentração de gás carbônico na atmosfera, podemos fazer uma previsão da concentração em anos posteriores. Isso também poderia ser feito para anos anteriores, bastando para isso prolongar a linha segundo a tendência mostrada. Esse processo chama extrapolação de uma curva.

Construindo um gráfico

Para representar em um gráfico as informações sobre duas grandezas, devemos escrever as informações disponíveis, escolher as unidades que vamos usar e encontrar os valores máximos e mínimos de cada grandeza. Vejamos os passos:

1º Passo – trace os eixos perpendiculares, associando cada eixo a uma grandeza;

2º Passo – marque as escalas indicando as unidades;

3º Passo – coloque os pontos, um de cada vez. Cada ponto corresponde a um par de valores, isto é, cada ponto é uma linha da tabela;

4º Passo – una os pontos com uma linha contínua e suave e, opcionalmente, coloque o título no gráfico.

Por: Domiciano Correa Marques da Silva

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