Particularidades dos advérbios “bem” e “mal”

Os advérbios “bem” e “mal” possuem particularidades na manifestação do grau comparativo.

A opção que completa melhor a oração é “mais mal”. Saiba o porquê neste texto!

Observe as duas orações a seguir:

Aquela sala é mais bem arejada do que esta.

Aquela sala é arejada melhor do que esta.

Você sabe qual delas está correta? As duas estão corretas. E você sabe o porquê? Esse é um caso especial de formação do grau comparativo dos advérbios “bem” e “mal”. Vamos analisar essa particularidade agora.

1) Quando os advérbios “bem” e “mal” estiverem inseridos em orações com adjetivos particípios, ou seja, formados pelas formas nominais dos verbos, eles possuirão uma forma analítica. Isso significa que serão antecedidos pela presença de outro advérbio intensificador.

Exemplos:

Meu projeto foi mais bem planejado do que o seu.
  (forma analítica + particípio)

Nós estamos mais mal adaptados à mudança do que eles.
(forma analítica + particípio)                

2) Quando os advérbios “bem” e “mal” aparecem após a forma nominal, deverão, obrigatoriamente, possuir a forma sintética na formação do grau comparativo.

Meu projeto foi planejado melhor do que o seu.
(particípio + forma analítica)

Nós estamos adaptados pior à mudança do que eles.
(particípio + forma analítica)                 

Resumindo:

MELHOR DO QUE / PIOR DO QUE

Forma comparativa sintética, posposta ao particípio.

MAIS BEM DO QUE/ MAIS MAL DO QUE

Acompanha particípio com função adjetiva.

Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto:

Por: Mariana Rigonatto

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