Obesidade

Obesidade é uma doença crônica grave que pode levar ao desenvolvimento de outros problemas de saúde, tais como hipertensão e diabetes.

A obesidade se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo.

A obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo acúmulo exagerado de gordura corporal. O acúmulo de gordura em nosso corpo, geralmente, está associado a um consumo de alimentos superior às necessidades do organismo para a realização das atividades diárias. Isso significa que, em muitos casos, a obesidade é desencadeada por uma ingestão de alimentos que supera o gasto energético.

Entretanto, a obesidade apresenta também outras causas, estando relacionada com problemas endócrinos e fatores genéticos. A obesidade pode ser tratada de diferentes formas, sendo a principal delas a mudança dos hábitos de vida, com adoção de uma dieta mais saudável e aumento da realização de atividades físicas. Em algumas situações, no entanto, medicamentos e até mesmo cirurgias podem ser necessários.

Leia mais: Dicas para uma alimentação saudável — entre elas está o menor consumo de alimentos industrializados e frituras

Resumo sobre obesidade

  • É um problema de saúde grave caracterizado pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo.

  • É fator de risco para várias doenças, como diabetes e hipertensão.

  • Suas causas são variadas, incluindo-se, por exemplo, hábitos alimentares pouco saudáveis, problemas endócrinos e fatores genéticos.

  • O IMC é muito utilizado para diagnóstico de obesidade em adultos, entretanto, apresenta algumas limitações e não deve ser utilizado isoladamente.

  • Seu tratamento está relacionado também com as suas causas.

  • Uma das medidas mais adotadas para revertê-la é a adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Conceito de obesidade

Não é somente a falta de comida que desencadeia graves problemas de saúde na população. A alimentação de maneira inadequada pode gerar a obesidade, uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento exagerado da gordura corporal. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 52% da população estão acima do peso. Dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) indicam ainda que o Brasil apresenta cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas.

Atualmente a grande maioria das pessoas sofre com o ritmo frenético das cidades, que as impede de realizar uma refeição adequada. O aumento da disponibilidade de alimentos ricos em gorduras e muito calóricos, tais como os fast food, ajuda a acentuar o quadro de obesidade mundial. Além disso, não possuir horários fixos para alimentar-se, ficar longos períodos sem comer e realizar refeições poucas vezes ao dia — mas em grandes porções — são fatores relacionados com quadros de ganho de peso.

Uma alimentação inadequada pode estar relacionada com a obesidade.

Aliado a uma má alimentação, está o sedentarismo, intensificado, entre outros fatores, pelo uso continuado de computadores e aparelhos de televisão como lazer. A falta de atividades físicas, mesmo que simples, como ir ao trabalho a pé, facilita o acúmulo de gordura e, consequentemente, pode ser responsável por quadros de sobrepeso.

Além da má alimentação e do sedentarismo, está claro que a genética e os fatores hormonais também são causas da obesidade. O hipotireoidismo, a síndrome do ovário policístico e o hipogonadismo são doenças que podem causar esse grave problema de saúde.

Leia mais: Obesidade infantil – uma doença grave considerada um grande problema de saúde pública

Quais os riscos da obesidade?

A obesidade, apesar de muitas vezes gerar preocupações apenas pela questão estética, é um grave problema de saúde e necessita de cuidados especiais. Dentre os problemas que podem ter a obesidade como fator de risco, destacam-se problemas cardiovasculares, câncer, diminuição da fertilidade, acidente vascular encefálico, diabetes mellitus e hipertensão arterial. Todas essas doenças são responsáveis por um grande número de mortes, que muitas vezes poderiam ser evitadas com bons hábitos de vida.

Vale destacar ainda que a obesidade pode provocar também problemas psicológicos. Muitas pessoas que estão acima do peso sofrem, por exemplo, com a diminuição da autoestima e quadros de depressão.

Você sabia que no dia 11 de outubro é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade? A data foi instituída pela lei nº 11.721, de 23 de junho de 2008.

  • Videoaula sobre gordofobia

O IMC

O Índice de Massa Corporal (IMC) é muito usado para avaliar se um indivíduo adulto está ou não dentro da faixa ideal de peso. Esse índice se destaca por ser facilmente calculado, não ser um método invasivo e apresentar baixo custo. O IMC é calculado dividindo-se o peso de uma pessoa em quilogramas pelo quadro da altura em metros:

IMC = peso (kg)/altura (m) x altura (m)

De acordo com o Ministério da Saúde, o IMC pode ser classificado da seguinte forma:

Menor que 18,5 – abaixo do peso

Entre 18,5 e 24,9 – peso normal

Entre 25 e 29,9 – sobrepeso (acima do peso desejado)

Igual ou acima de 30 – obesidade

Vale salientar que, apesar de muito utilizado, o IMC apresenta algumas limitações. Uma delas é o fato de que esse índice não consegue diferenciar o peso gerado pelo tecido adiposo do peso do tecido muscular. Isso significa que uma pessoa com músculos bem desenvolvidos pode apresentar índices de sobrepeso e obesidade, entretanto, nessa situação, isso não é uma verdade.

Em idosos o IMC também pode ser um problema, uma vez que nesse grupo há perda de massa magra, acúmulo de tecido adiposo e redução da quantidade de água no organismo. É importante ter em mente, portanto, que o IMC é um bom parâmetro de avaliação, mas não deve ser analisado de maneira isolada.

Existe tratamento para a obesidade?

A realização de atividades físicas ajuda a reverter um quadro de obesidade.

Antes de falarmos em tratamento, devemos ter em mente que a obesidade pode ter diferentes causas, como fatores hormonais, genéticos e hábitos de vida pouco saudáveis. Assim sendo, antes de procurar formas de emagrecer, é necessário buscar entender as causas do problema, o que só pode ser descoberto por meio de uma avaliação de um especialista.

O tratamento é individual e depende da gravidade da doença, das suas causas e do surgimento de complicações ou não em decorrência desse quadro. A principal maneira de tratar a obesidade, no entanto, é pela mudança do estilo de vida do paciente, com a adoção de uma alimentação balanceada e a adição de atividades físicas na sua rotina. Dependendo do caso, medicamentos e até mesmo intervenções cirúrgicas podem ser recomendados.

Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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