Cobras-cegas (Ordem Gymnophiona)

Rhinatrema bivittatum: única cobra-cega brasileira da Família Rhinatrematidae

Reino:  Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Gymnophiona

 

Serpentes, cobras-de-duas-cabeças e cobras-cegas, apesar dos nomes e formatos cilíndricos, não são a mesma coisa! Os dois primeiros animais são répteis, apresentando escamas em seu corpo, entre outras características que os fazem diferentes entre si. Já a cobra-cega é um anfíbio.

A Classe Amphibia possui três ordens: a dos anuros, que são os sapos, rãs e pererecas; a dos caudados, representados pelas salamandras e tritões; e a dos gimnofionos, grupo a que pertencem as cobras-cegas.

O corpo dos gimnofionos é úmido, cheio de anéis rígidos e seus olhos são atrofiados, justificando o porquê deste nome vulgar. Entretanto, tais animais possuem tentáculos sensoriais, auxiliando na percepção do ambiente ao seu redor. Ao contrário dos indivíduos das outras ordens, não possuem patas.

Estes animais têm o hábito de viverem enterrados, em solos úmidos, se alimentando de pequenos invertebrados que encontram no percurso. Em razão desta característica, reconhecida como hábito fossorial, tais animais possuem o crânio rígido, auxiliando no processo de escavação do solo.

Em muitas espécies, as fêmeas cuidam de seus filhotes até adquirirem independência. Tal característica nos animais é denominada, na ecologia, de cuidado parental.

No Brasil, existem pelo menos 27 espécies de cobras-cegas, divididas nas Famílias Caeciliidae e Rhinatrematidae.

 

Por: Mariana Araguaia

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