Dez tópicos sobre a vida de Emmanuel Mounier

A vida do filósofo Emmanuel Mounier é apresentada em dez tópicos e compreende desde o seu nascimento, em 1905, à morte prematura, em 1950.

Capas dos livros “Emmanuel Mounier – Actes du colloque tenu à l'Unesco” da editora Parole et Silence e “Qu'est-ce que le Personnalisme?”
Capas dos livros “Emmanuel Mounier – Actes du colloque tenu à l'Unesco” da editora Parole et Silence e “Qu'est-ce que le Personnalisme?”

Emmanuel Mounier foi um importante filósofo francês. Seu pensamento, não sistemático e não doutrinário, defendia a noção de “pessoa” relacionada ao “outro” e ao mundo e também baseada na noção de liberdade. Vamos conhecer dez tópicos sobre a sua vida:

1) Emmanuel Mounier nasceu em Grenoble, em 1905. Iniciou seus estudos em Filosofia em 1924 a partir de uma aproximação com o pensamento de Péguy, filósofo cristão, e Bergson.

2) Cristão, criou um grupo de estudos religiosos.

3) Concluiu o curso de licenciatura em Filosofia em 1927, aluno de Jacques Chévalier.

4) Decidiu ir para Paris em 1928 para continuar seus estudos.

5) Iniciou sua carreira docente no liceu de Saint-Ormer, mas sua experiência ali durou menos de um ano.

6) Desejou defender uma tese sobre um místico espanhol do século XVI, mas seu tema não foi aceito.

7) Em 1930, abandonou a carreira à procura de uma prática de reflexão militante e, por isso, passou a integrar um grupo chamado “Davidées”, cujas atividades consistiam na preparação de professores católicos que ensinariam em escolas laicas.

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8) A partir disso, estreitou sua relação com os círculos de Jacques Maritain e de N. Berdiaeff. O “Círculo de Meudon”, no qual foi introduzido por Maritain, era um dos mais importantes da época, principalmente para os cristãos. Essa aproximação foi fundamental para que ele solidificasse seus pensamentos a respeito de uma filosofia que não estivessee dissociada do mundo. Retomou seus estudos sobre a obra de Péguy e publicou, ainda em 1930, uma obra a respeito de seu pensamento.

9) Em 1932, iniciou, em parceria com outros amigos, Izard, André Déléage e Louis-Émile Galey, e com a desaprovação de Chévalier, a revista Esprit. As colaborações recebidas pela revista eram relacionadas com os problemas políticos da época e, por isso, eram opostas à visão academicista que predominava na época.

10) Além dos muitos artigos escritos para a Esprit, Mounier deixou uma importante obra: O Personalismo, lançada apenas três meses antes de sua morte em 1950.

Por: Wigvan Junior Pereira dos Santos

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