O primeiro par de esquis aquáticos foi construído pelo norte-americano Ralph Samuelson em 1922, uma inspiração do esqui na neve, puxada sobre a água por uma lancha motorizada. Na prática do esqui aquático são necessárias no mínimo duas pessoas. Uma conduz a lancha enquanto a outra é puxada por uma corda.
O esporte que deixou de ser recreação e virou competição em menos de vinte anos, envolve equilíbrio, visto que a pessoa precisa mantê-lo na água a uma velocidade de 80 Km/h.
As três principais provas do esqui aquático são slalom, salto de rampas e truques. No slalom, o competidor tem os dois pés sobre apenas um esqui, o que permite maior desenvolvimento dentro da água. Em um campeonato, o que conta na prova de slalom é o número de vezes que o esquiador consegue fazer a pista, um percurso delimitado por bóias.
Na prova de truques, sobre um esqui, o atleta tem duas séries de 20 segundos para executar manobras que valem pontos. O equilíbrio no esqui de truque é muito difícil, em razão de não ter quilha, uma lâmina colocada no fundo de pranchas e embarcações que ajuda a manter a direção. Os truques são basicamente os giros feitos na água, com o manete nas mãos ou nos pés.
No salto sobre rampa são utilizados dois esquis. O vencedor é quem salta mais longe e continua esquiando após a queda. Para medir a distância do salto são colocados três postos de observação. Em cada um desses, dois juízes observam o ponto onde o esquiador entra em contato com a água. No início da década de 1980, nasceu ainda outra modalidade, o wakeboard, inspirado no surfe e no skate.
A prática do esqui aquático trabalha a resistência dos membros inferiores e a força dos membros superiores. O esporte desenvolve também reflexo e concentração. O gasto calórico durante uma hora é de até 400 kcal.