Homeostase

A homeostase pode ser definida como a capacidade do organismo de manter o meio interno em equilíbrio apesar das alterações do meio.

O controle da pressão é um dos mecanismos de controle homeostático

O corpo humano, para funcionar adequadamente, deve estar em equilíbrio. É fundamental, por exemplo, que nossa temperatura mantenha-se constante, nossa pressão não se eleve nem caia abruptamente e que nossos batimentos cardíacos mantenham-se em um ritmo adequado. Caso o meio seja alterado, as células não conseguem funcionar adequadamente.

Como sabemos, as células são as unidades funcionais da vida e estão envoltas pelo líquido intersticial, que é proveniente do sangue. Esse líquido é considerado o meio interno do corpo e deve ser mantido em condições de equilíbrio para garantir que as células permaneçam vivas.

O conceito de meio interno foi introduzido por Claude Bernard, um fisiologista francês. Segundo esse pesquisador, todos os mecanismos vitais, apesar de serem bastante distintos, apresentam como função primordial manter o meio interno contante. Walter Cannon, um fisiologista americano, criou então o termo homeostase para nomear essas condições internas constantes do organismo.

Podemos concluir, então, que a homeostase é a capacidade dos sistemas biológicos de permanecerem em estado de equilíbrio mesmo em condições de constante alteração do meio externo. Essa capacidade é conseguida graças a processos fisiológicos que atuam de maneira coordenada no nosso corpo e impedem que variações no meio interfiram no interior do organismo. Entre os processos que garantem a homeostasia, podemos citar o controle da temperatura, pH, pressão arterial e a frequência cardíaca.

A homeostase é conseguida principalmente graças a dois sistemas básicos: o sistema nervoso e o sistema endócrino. Esse primeiro é responsável principalmente por coordenar todas as ações do organismo, enquanto o sistema endócrino sinaliza o que deve ser feito por cada órgão.

Os mecanismos de controle da homeostase funcionam por processos de feedback negativo. Podemos definir esses processos, também chamados de retroalimentação negativa, como alterações no meio interno que desencadeiam alterações no sentido oposto. Nesse tipo de retroalimentação, o corpo tenta gerar respostas que diminuam um desequilíbrio, garantindo a homeostase do organismo.

Como exemplo de feedback negativo, podemos considerar as ações do corpo perante a elevação da pressão arterial acima dos níveis considerados normais. Ao perceber esse desequilíbrio, o organismo realiza diferentes mecanismos para garantir que a pressão caia. Vale destacar que nas quedas bruscas de pressão, o corpo também garante ações que elevem a pressão para níveis normais. Observe que nos dois casos o organismo tenta produzir respostas que causem um efeito contrário ao desequilíbrio para que o corpo retorne às condições de homeostase.


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Por: Vanessa Sardinha dos Santos

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