Vale a pena estudar em outra cidade?

A distância é o maior desafio destes estudantes

Quem já pensou em sair de sua cidade e estudar longe de casa tem lá seus motivos. Pode ser a vontade de estudar em uma universidade de prestígio, a vontade de fugir dos grandes centros em busca de uma vida mais calma, a dificuldade em ser aprovado numa universidade pública da região ou até a necessidade de se ver mais independente dos pais.

Qualquer uma das opções é uma experiência e tanto e é, de longe, a forma mais rápida de adquirir maturidade. Morar numa cidade estranha implica em adaptação. Ficar a quilômetros de distância dos pais pode ser divertido, mas é uma responsabilidade enorme.


Abastecer a dispensa, os armários, organizar a casa, cozinhar, fazer movimentação bancária, andar de ônibus... Não, esta não é a pior parte. A pior parte é aprender a dividir as tarefas e a casa com outros estudantes que você nunca ouviu falar. Raramente os pais conseguem bancar um apê só para o filho e as opções variam entre pensões, pensionatos, repúblicas ou dividir um apartamento com outros estudantes.

Em qualquer uma das alternativas o desafio é compartilhar um espaço com pessoas de culturas, costumes e personalidades muito diferentes. Nesses casos o mais sensato é agir com disciplina e tolerância. Disciplina para cumprir com os acordos prévios entre os moradores e tolerância para lidar com as diferenças e conviver harmoniosamente.

A experiência de estudar longe de casa é 8 ou 80. Ou você se adapta muito bem ou a nova realidade é traumatizante. É claro que a saudade da família e dos amigos pesa na decisão, mas, em geral, quem mora longe das “asas” dos pais, prefere continuar assim mesmo depois de terminar a faculdade. Para que tudo dê certo, é importante colocar todos os gastos na ponta do lápis para não ter surpresas no futuro. Como dizia a sua avó, nada de querer “dar um passo maior que as pernas”.

Contabilize os gastos com a moradia, que pode variar muito de acordo com o número de pessoas que dividem essa despesa com você; com transporte; material didático (livros usados na academia costumam ter preços bem salgados); alimentação (cozinhar em casa é mais econômico); despesas ordinárias (água, luz, telefone) e também lazer, porque ninguém é de ferro!

Com essas dicas vai ser fácil tomar consciência da realidade vivida por estudantes longe de casa e verificar se você realmente quer embarcar nesta “aventura”. No mais, é só fazer as malas e aproveitar!

Por: Marla Rodrigues

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