Gastos na universidade

Os gastos universitários devem ser colocados na ponta do lápis

Antes mesmo de prestar o vestibular, o estudante deve pesquisar sobre os gastos que terá ao ingressar e durante todo o curso de uma universidade. Mesmo sendo aprovado em uma instituição pública, os gastos para se manter nela são relevantes.

Transporte, taxas acadêmicas, xerox, alimentação, material didático, livros, matrícula, mensalidade e moradia são exemplos de coisas que o seu dinheiro deve pagar por, no mínimo, quatro anos.


Para se ter uma idéia do quanto isso vai pesar no seu bolso, o jeito é colocar tudo na ponta do lápis e verificar se esses compromissos cabem dentro do seu orçamento. Agir impulsivamente, no “vamos ver” pode ser motivo de uma grande frustração. Já pensou ser preciso abandonar a faculdade por falta de recursos ao meio do curso? Infelizmente as universidades não dão “meio” diploma...

Nos casos de universidades particulares o problema é ainda maior. As mensalidades são regidas por um contrato entre o estudante e a instituição e é um compromisso que não pode deixar de ser cumprido. Por essa razão é extremamente importante analisar todas as cláusulas do contrato e certificar-se sobre o valor exato das mensalidades durante todo o curso. Muitas faculdades baixam os preços das mensalidades nos primeiros semestres para chamar estudantes, mas ao decorrer da graduação as taxas vão ficando cada vez mais altas.

O ideal é sentar com os pais (se forem eles os responsáveis pelo seu orçamento) e verificar quais as possibilidades de eles manterem você no ensino superior, principalmente se você tem como objetivo uma universidade que fica em outra cidade. Uma das hipóteses é se comprometer a arranjar um emprego para ajudar nas despesas, o que também é muito bom na hora de conseguir um estágio: qualquer experiência profissional é um bônus no currículo.

Se ainda assim o orçamento for pequeno, é possível tentar alguma ajuda do serviço social das universidades públicas, que tem como objetivo lutar pela permanência na instituição dos alunos comprovadamente carentes. Eles ajudam com auxílio transporte e alimentação e ainda podem oferecer a residência estudantil ou indicar repúblicas e pensionatos que aceitam estudantes por um preço bem reduzido.

Por: Marla Rodrigues

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