Vidrarias de laboratório

Algumas vidrarias de laboratório

O químico é um profissional que investiga a composição das substâncias, as suas propriedades, suas transformações, os efeitos dessas transformações em novas substâncias e o desenvolvimento de modelos que possam explicar esses fenômenos. Além disso, ele atua no desenvolvimento de processos de análise, síntese de substâncias e materiais, bem como na separação de misturas.

Mas para realizar esse trabalho de modo eficaz, os cientistas dependem cada vez mais da construção de aparelhos e equipamentos que tenham a maior precisão possível. Entre esses equipamentos, os mais usados pelos químicos são as vidrarias, que recebem esse nome exatamente porque são feitas de vidro temperado, dessa forma aguentam temperaturas muito elevadas.

Cada vidraria é usada com uma finalidade específica. Já os mais estreitos, como as pipetas e os balões volumétricos, identificam facilmente a variação de pequenas gotas no volume do recipiente, sendo, portanto, mais precisos.

Veja as vidrarias mais usadas nos laboratórios de Química e suas aplicações:

  • Tubo de ensaio: Esse é um dos mais usados em laboratório, pois serve para testar reações em pequena escala, com poucos reagentes;

  • Béquer: Também é um dos mais usados em laboratório, servindo para diversas finalidades, tais como preparar soluções dissolvendo substâncias sólidas no solvente, aquecer líquidos ou soluções, realizar reações e misturas. Em algumas situações, ele é usado para se estimar o volume de líquido ou soluções, mas visto que ele é um recipiente mais largo, ele será impreciso na medida;

  • Erlenmeyer: Usado principalmente para preparar e guardar soluções, e em titulações, onde fica o titulado, isto é, a solução que queremos descobrir a concentração, com algum indicador ácido-base adicionado. Todas as funções exercidas pelo béquer também podem ser realizadas com o erlenmeyer, porém, essa última vidraria tem a vantagem de seu formato ser mais afunilado, o que permite agitação manual sem que haja risco de perda do material;

  • Balão volumétrico: Utilizado para preparar volumes de soluções. Por ser mais estreito, o volume medido por ele é mais preciso;

  • Balão de fundo chato: Para preparar soluções, aquecê-las e realizar reações em que gases se desprendem; 

  • Balão de fundo redondo: Tem os mesmos usos que o anterior, porém, pode ser aquecido de uma forma mais abrangente e é apropriado aos processos de destilação, em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo;

  • Proveta: É um cilindro graduado usado para medir e transferir líquidos e soluções por escoamento. Não possui muita precisão;

  • Pipeta graduada: Todas as pipetas são usadas para medir e transferir volumes de líquidos ou soluções, em que se coloca o líquido por um orifício na extremidade inferior através da sucção. Para realizar essa sucção, geralmente, usa-se uma “pera de borracha”. Sua precisão é muito boa;

  • Pipeta volumétrica: Mesma aplicação da anterior, porém, o volume que é medido e transferido é fixo;

  • Bureta: Mede volumes de líquidos e soluções que são colocados pela abertura na parte superior. Eles são transferidos por escoamento, na parte inferior. Seu principal benefício é possuir uma torneira que permite escoar com precisão a quantidade desejada, até mesmo gota a gota. Visto que ela possui graduações em toda a sua extensão, é possível realizar a leitura de volume escoado.

A bureta é muito usada em titulações, onde fica o titulante;

  • Vareta de vidro (ou bastão de vidro): Usada para agitar ou misturar soluções; 

  • Funil de vidro: Realiza filtrações simples.

Por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça

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