Derivados do pretérito perfeito do modo indicativo

São três os tempos derivados do pretérito perfeito do modo indicativo

Avancemos nossa discussão, ampliemos nossa competência linguística, aprimoremos nosso conhecimento, sem dúvida. Mas não sem antes acessarmos o texto “Verbos – aspectos estruturais”.

Mediante os pressupostos nele evidenciados teremos condições de compreendermos melhor acerca dos pontos que norteiam o assunto em questão. Dessa forma, aspectos checados, retomemos uma das noções que perfazem o tempo em estudo, haja vista que ele (o pretérito perfeito) se caracteriza como uma forma verbal que faz referência a fatos que se iniciaram no passado e já chegaram ao seu término, ou seja, significa dizer que as ações já foram concluídas.

Mas, voltando ao foco de nossa conversa, quais tempos que dele derivam?

Respondendo a essa questão, cabe afirmar que são eles:

* Pretérito-mais-que-perfeito do indicativo;

* Futuro do subjuntivo;

* Pretérito imperfeito do subjuntivo.

Tais tempos passam a se formar a partir do tema do pretérito perfeito, cujo resultado se obtém da seguinte forma: conjugando esse tempo na 2ª pessoa do singular (tu) e eliminando-se dessa forma verbal a desinência “–ste”:

Vamos ao exemplo, subsidiando-nos nas três conjugações (ar/er/ir):

2ª pessoa do singular do pretérito perfeito

Tema

Tu falaste              -ste

fala

Tu vendeste           -ste

vende

Tu partiste             -ste

parti

Obtido o tema do pretérito perfeito, resta acrescentarmos a ele as desinências referentes a cada um dos três tempos derivados, com nos mostra o exemplo a seguir:

Tempo

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

Futuro do subjuntivo

Pretérito imperfeito do subjuntivo

Desinências

-ra/-ras/-ra/-ramos/-reis/-ram  = Eu falara...  

-r/-res/-r/-rmos/-rdes/-rem = Quando eu falar...

-sse/-sses/-sse/-ssemos/-sseis/-ssem = Se eu falasse...

Por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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