População do Pará

A população paraense apresenta grande diversidade cultural

Segundo maior estado do Brasil, com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, o Pará é habitado por 7.581.051 pessoas, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa quantidade representa 3,9% da população total do país e faz do Pará o estado mais populoso da Região Norte.

O Pará apresenta grandes vazios demográficos, fato que reflete diretamente na densidade demográfica (população relativa) do estado, que atualmente é de apenas 6 habitantes por quilômetro quadrado. Já a taxa de crescimento demográfico, figura entre as maiores do país: 2,1% ao ano.

Assim como nos outros estados do Brasil, a maioria dos habitantes vive em áreas urbanas (68,5%); a população que habita a zona rural responde por 31,5%. Belém, capital paraense, é a cidade mais populosa, com 1.393.399 habitantes. Outros municípios com grande concentração populacional são: Ananindeua (471.980), Santarém (294.580), Marabá (233.669), Castanhal (173.149) e Paraupebas (153.908).

A população paraense é bastante miscigenada, sendo composta por indígenas, africanos, portugueses, espanhóis, italianos e japoneses. De acordo com dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Pará abriga cerca de 27 mil índios, de 31 etnias diferentes. O estado também possui comunidades negras remanescentes de antigos quilombos. Com relação ao sexo, 50,4% dos habitantes são homens e 49,6%, mulheres.

Com grande diversidade, o Pará possui manifestações culturais como a Congada, Carimbó (dança de origem africana), Folia de Reis, entre tantos outros. O Círio de Nazaré, realizado há mais de 200 anos em Belém do Pará, é uma das maiores e mais formidáveis procissões católicas do mundo.

No aspecto social, o Pará ocupa o 16° lugar no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Um aspecto social positivo é que o estado tem conseguido reduzir a taxa de mortalidade infantil, que atualmente é de 23 para cada mil nascidos vivos, pouco acima da média brasileira: 22.

Por outro lado, alguns problemas não são solucionados, como, por exemplo, o analfabetismo, que atinge quase 12% da população. Também há um grande déficit nos serviços de saneamento ambiental: 51% das residências contam com o serviço de água tratada e o acesso à rede de esgoto é proporcionado para menos de 20% das casas. Outro dado lamentável é a alta taxa de homicídios dolosos (com intensão de matar), sendo uma das maiores do país, com 39,8 assassinatos por 100 mil habitantes.

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco

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