Depressão pós-parto

A depressão pós-parto pode ser prejudicial tanto para a mãe quanto para o bebê.

A depressão pós-parto é um quadro no qual a ex-gestante, até seis meses após o parto, apresenta sintomas típicos da depressão, como fadiga, mudanças gastrointestinais, ressecamento da boca, irritabilidade e/ou melancolia, insegurança, autodepreciação, sentimento de culpa, ansiedade extrema, cansaço, perda da libido, insônia, apatia, mudanças no apetite, intolerância às pessoas próximas, dentre outros. Também chamado de baby blues, esse problema acomete aproximadamente 15% dessas pessoas.

Sua manifestação é mais comum quando a mulher possui ou já teve algum episódio de depressão; assim como em casos em que há histórico para a doença na família. Outros fatores muitas vezes relacionados ao seu surgimento são a insegurança referente ao novo contexto de vida, mulher com tensão pré-menstrual acentuada, alterações hormonais, gravidez não planejada, e problemas conjugais, familiares ou mesmo financeiros.

Tais sintomas acabam por interferir na qualidade de vida da mãe e, consequentemente, da criança; assim como sua relação com as pessoas mais próximas. Assim, pouco a pouco a doença se torna cada vez mais incapacitante. Em alguns casos, inclusive, ela pode conduzir a mulher a atitudes mais extremas, como maus-tratos à criança, homicídio, ou mesmo suicídio. Nesta última situação, geralmente trata-se da psicose puerperal, que tem também como sintoma o comportamento paranoico e, às vezes, maníaco.

Diante do exposto, é muito importante que, ao perceber sintomas que indicam esse quadro, a mulher recorra à ajuda médica. Geralmente o tratamento é feito com o uso de antidepressivos, prescritos pelo psiquiatra, concomitantemente ao acompanhamento psicoterápico. O apoio dos familiares e amigos também é importante, permitindo que a recuperação da ex-gestante ocorra de forma mais rápida, e que o bebê não sinta, com muita intensidade, a falta de uma mãe mais presente.


Importante:

Como a depressão pós-parto ocorre com mais frequência naquelas com tendência à depressão, é importante que a mulher, ainda gestante, avise ao seu médico sobre esse fato. Assim, possivelmente, durante o seu pré-natal, serão trabalhados com ela alguns pontos, visando à prevenção desse problema.

Por: Mariana Araguaia

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